sábado, 26 de novembro de 2022

Um mestre do jazz

Por Edmilson Siqueira 

Ele morreu há pouco mais de dois meses, aos 87 anos. Em 1965, aos 30 anos, gravou uma música chamada "The 'In" Crowd" (Billy Page) e o sucesso, totalmente inesperado para uma mistura de jazz e blues, tocada por um trio de piano, contrabaixo e bateria, foi tão grande que o grupo ganhou disco de ouro por ultrapassar um milhão de cópias vendidas.  


O autor da façanha é Ramsey Lewis e ele mesmo conta o que o sucesso lhe fez: "Em junho de 1965 nós estávamos ganhando alguma coisa como 1.500 a 2.000 dólares por semana. Em setembro nós estávamos ganhando alguma coisa como 15 mil a 20 mil dólares por semana..." 


Mas ele já era um nome conhecido do mundo do jazz. No final dos anos 1950 ele tocava com Sonny Stitt, Clark Terry e Max Roach e causou grande impacto no Randall's Island Jazz Festival, em Nova York.  


O disco em questão, mais um da coleção "A Jazz Hour With..." mostra o trio de Ramsey Lewis, formado por ele no piano, Eldee Young no contrabaixo e cello e Isaac 'Red' Hole na bateria, em uma de suas últimas apresentações, já que logo depois eles se separaram. O disco é todo gravado ao vivo num concerto no The Bohemian Caverns em Washington, em 1964, e mostra o entusiasmo do público que aplaude no meio de várias músicas.  

Mesmo depois da separação, Lewis construiu prolífera carreira, se tornou um mestre do jazz, gravou quase 80 álbuns, ganhou três Grammys e recebeu o maior prêmio do Fundo Nacional para as Artes dos Estados Unidos em 2007.  


O CD abre com o maior sucesso de Lewis, "The 'In' Crowd", um gostoso blues no qual o ágil piano insere um balanço que leva a plateia ao delírio.  


"Since I Feel For You" (B. Johnson) acalma o clima eufórico da primeira música, com um blues marcante e sentido que a plateia ouve em silêncio para aplaudir muito no final.  


"Tennessee Waltz" (W. King e R. Stewart) traz a interação com a plateia novamente, num gostoso folk, onde o contrabaixo se incumbe do solo e dá até pra imaginar vaqueiros dançando no saloon ao som do trio. 


"You Been Talkin' 'Bout Me Baby" (Garnet, Hirsch e Riviera), a quarta faixa do disco, já é mais jazzística, mas sem perder o swing característico do piano de Lewis, onde a melodia se mistura nas teclas com sua batida forte e percussiva. 


A quinta faixa é o tema de amor do filme "Spartacus", de A. North. A delicadeza do início da apresentação ganha um crescendo que culmina com a entrada da bateria e do baixo para dar ares mais semelhantes ao que se viu no filme.  


E quem duvida da enorme penetração que teve a música de Jobim nos EUA, a sexta faixa é nada menos que "Felicidade" (sem a vogal "A" do nome origina) e creditada apenas a Jobim, sem Vinicius, autor da letra. Lembrem-se que o disco foi gravado em 1964. A música faz parte da trilha sonora de Orfeu do Carnaval, que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1960, concorrendo pela França. 


"Come Sunday" (Duke Ellington) retoma o piano suave de Lewis, uma das poucas faixas em que a bateria só aparece no final para ilustrar, com o prato, o final eloquente da bela melodia de Ellington. 


A oitava faixa é outro hit do trio de Ramsey Lewis. Trata-se do clássico "Summertime", dos irmãos Gershwin, onde os três demonstram não só toda a qualidade que sempre marcou suas apresentações, como um entusiasmo contagiante. É, sem dúvida, uma das melhores gravações instrumentais do megassucesso escrito para a ópera Porgy and Bess, de 1935. 


O disco prossegue todo no mesmo tom, alegre e ritmado, dançante mesmo, em seus quase 70 minutos. 


Há muitas gravações do trio de Ramsey Lewis no YouTube, mas esse disco em particular eu não encontrei. Mas ele está à venda nos bons sites do ramo. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Erasmo, o tijucano...

 Por Ronaldo Faria



“Eu podia estar roubando e matando, mas sou viciado em rock n’roll”. A frase do Erasmo Carlos no seu show de 50 Anos na Estrada, em julho de 2011, diz muito do que foi o Tremendão. Devia ter publicado esse texto que agora escrevo no dia posterior a sua morte (como propôs o meu escudeiro neste singelo blog, o mestre Edmilson Siqueira), mas estou e me considero aposentado das coisas corriqueiras da vida. As coisas para mim agora acontecem assim, devagar. Devagarinho. Cansei de emitir razões e palavras no instante de um deadline. Não tenho mais o “parem as máquinas” como ordem suprema. É bom e ruim. É ruim mas é bom. Hoje, um pouco recuperado da vida, a viver cervejas, decidi escrever. Assim, como um "orgasmo quase inenarrável", como disse Erasmo no show por estar no palco naquele momento, sigo sem expor grandiloquências de conhecimento musical, mas prometo reviver minha infância criada no mesmo bairro que o Erasmo nasceu e viveu sua infância, assim como eu - a Tijuca carioca.

Sou tijucano da gema, nascido às quatro da manhã do dia 20 de novembro de 1957, quando meu pai, no dia seguinte, como juiz da capital federal, ouviria o histórico comunista baiano Carlos Marighela numa ação do Estado brasileiro contra ele. Já escrevi sobre este dia, logo deixarei de lado esta questão (não leiam cuestão, coisa que devemos esquecer em nome da sanidade cultural e nacional) e apenas revelarei de novo que nasci em casa, com parteiro, na cama que meu pai deveria estar dormindo se há nove meses antes não tivesse me feito com a Dona Staël. Mas, voltemos à Tijuca. Erasmo e Tim Maia nasceram em rua colada a minha, ou vice-versa. Aliás, eu nasci depois numa rua perto (colada) da que eles vieram para engrandecer a MPB e a vida. Em tempo: tijucano é o único gentílico carioca reconhecido e registrado.

Nunca curti muito a Jovem Guarda, mas devo dizer que sei cantar uma porrada de músicas dela e assistia aos filmes do Roberto Carlos no Cine Santa Terezinha, na Tijuca, uma sala de cinema mirrada que fazia parte do complexo da Igreja de Santa Terezinha. Lá eu tentava enganar o bilheteiro antes de completar 14 anos para assistir os filmes “impublicáveis” de 14 anos, em vão. Sempre fui mais ligado na MPB que Vinicius, Tim, Tom, Chico, Caetano, Milton, Gil, Geraldo Vandré, Gal, Bethânia, Elis, Mutantes e o Mestre Lua representavam. Como era um analfabeto em inglês (por opção de não querer aprender a língua do “opressor” naqueles anos de chumbo), não curti como deveria Beatles ou Rolling Stones. Errei, talvez... Mas a gente só aprende com o tempo. Mesmo sabendo que esse aprendizado não se leva para lugar nenhum. Arrependo-me? Sei lá, foda-se!

Mas, como disse o Erasmo no show, “eu não quero ninguém triste aqui hoje”. Mesmo que a tristeza tenha feito residência eterna para mim no dia 9 de outubro último e irá me acompanhar até a derradeira cremação e união. Enfim, voltemos ao Tremendão. Acho que ele foi um ícone na MPB. Foi parceiro do dito Rei, virou o jogo na rebeldia do rock e seguiu sem mesuras a própria estrada. Foi rebelde, roqueiro, genuíno, ele próprio. Suas canções, suas estrofes, suas letras, seu jeito de ser, certamente foram muito mais autênticos do que o Roberto “bom moço”, que posava com os generais-presidentes da ditadura em sorrisos largos e se eternizou nos especiais globais. Enfim, cada um segue rumo que quer seguir e que faça bom proveito dele. Contudo, para quem bateu cabeça e deu muro em ponta de faca (e dá até hoje), rompendo contratos e fatos como eu, em troca de uma consciência exígua e plena, prefiro o Erasmo.

Não vou aqui discorrer sobre o DVD de 50 anos de carreira  (fantástico) e os discos dele (tenho quase todos). Não sou de me achar um crítico exemplar. Na verdade, sou sequer um ser exemplar, quanto mais crítico. Mas me rendo ao Erasmo como fã de alguém que abriu mão de estar no ápice da MPB como o seu parceiro de canções para ser ele próprio: um roqueiro na essência e um ser múltiplo, com seus "disparates", seus "erros", acertos, loucuras, entregas à vida, incongruências, dias fatídicos e por vezes prazerosos. Que na velhice, ao contrário do Rei, não pintou os cabelos. Ou seja, alguém como eu e você, raríssimo leitor. Que se sabe mortal e imortal na própria e única existência terrena. Afinal somos seres de alguns momentos, algumas quirelas de felicidade, alguns irrisórios ditames capazes e incapazes de sorver os mistérios que se abrem e se fecham em cada amanhecer e morrer de um dia. Coisa frugal e letal. Eterna para uns e finita para tantos. Como sabedor de ser finito por apenas uma geração a mais, declino aqui minha homenagem ao Erasmo. Grande Tremendão, uma singela homenagem do seu “parceiro” de bairro. Maravilhosa e bendita Tijuca. É isso aí, bicho, que a eternidade lhe seja tudo de bom. E que tudo seja uma brasa, mora! Afinal, é assim que a quero logo mais. E que não esteja errado...

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Love: um disco dos Beatles

Por Edmilson Siqueira 

"Em junho de 2006, o show "Love" foi aberto para uma maravilhosa recepção no Mirage, em Las Vegas. Anos antes, a ideia original nasceu no mais imprevisto dos lugares. George Harrisson e Guy Laliberté, o fundador do Cirque de Soleil, eram enormes fãs de corridas de automobilísticas e quando se encontraram se tornaram grandes amigos. Como consequência desse encontro, uma única colaboração única entre o fantástico mundo do Circo de Soleil e a brilhante música dos Beatles. Guy discutiu o conceito com Giles Ste-Croix, seu diretor de Criação e planos foram feitos, negociações começaram e eventualmente, eu estava sendo cotado para trabalhar na música. Meu trabalho seria criar uma trilha sonora de mais ou menos uma hora e meia, usando qualquer som que eu precisasse das fitas originais dos Beatles. Era uma oferta difícil de recusar, e perguntei a meu filho Giles se ele trabalharia comigo neste projeto." 


Esse é o início de um texto, escrito por George Martin, o produtor da maioria dos discos dos Beatles, que está no encarte do disco "Love" que tem nada menos que 26 músicas dos Fab Four. Calma. Se você não conhece um disco dos Beatles chamado "Love", não se preocupe. As músicas foram todas extraídas das gravações originais, como diz Martin, ganharam, digamos, algumas mudanças muito bem boladas, umas passagens inesperadas, mas ótimas e, claro, foram a trilha sonora do espetáculo "Love" do Circo de Soleil, um dos mais belos de toda a trajetória do melhor circo que se criou no mundo em todos os tempos. 


Martin e seu filho explicam ainda que tiveram todo o cuidado de copiar os originais para neles trabalhar, deixando intacto o "material sagrado" que foi colocado à disposição de ambos para a criação da trilha.  


O resultado é um disco dos Beatles, claro, mas com uma compilação de sucessos e outros nem tanto, unidos por truques de estúdio, emendas inesperadas, porém sem perder o tom nem desafinar, inícios diferentes daquele que acostumamos a ouvir - como em Eleanor Rigby, onde o quarteto de cordas vem antes de Paul iniciar sua triste canção. 


Além das 26 músicas completas, há vinhetas de muitas outras, como também coisas estranhas aos ouvidos mais beatlemaníacos, como "Gnik Nus", que é simplesmente um trecho de "Sun King" tocado de trás pra frente. Ficou interessante e, segundo Giles conta, seu pai Martin lhe disse que esse era o tipo de coisa que John adoraria fazer.  


E para os colecionadores há outra surpresa nas cordas de "While My Guitar Gently Weeps": trata-se de uma nova gravação, um novo arranjo no início feito por Martin. Giles conta que ficou surpreso "ao descobrir que meu pai estava apreensivo em fazer isso - não há ninguém no mundo melhor nesse tipo de coisa, e mesmo depois de todo esse tempo ele ainda arranja com a mesma vitalidade e vazio que tornou seu trabalho lendário." 


Assim, com pequenas e boas surpresas, o fã dos Beatles não se decepcionará com as "ousadias" cometidas sobre o "material sagrado" dos quatro rapazes de Liverpool. Quem mexeu neles tinha toda autoridade para fazê-lo. 


O disco está à venda nos bons sites do ramo e pode ser ouvido na íntegra em https://www.youtube.com/watch?v=6bdqdO5LAIA&list=PLOJgNPpZvsA2JGb8sOpujVMF3jSuMDOcA . 

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Parcimônia das divas

 Por Ronaldo Faria

Cancioneiro do cansaço. Ancho. Grave e agudo. Groove no ar. Gancho entre a montanha e o mar. Eterno ir e ficar. Lá fora, luar. Ensimesmado, trôpego, entre um e outro trago, o homem fez-se gago. Refém de um afago. A rotunda luz que desce da grua para filmar na íris o corpo da mulher seminua. A eterna saudade a gargalhar. A boca no gargalo a vazar. Entre os dois corpos, amar.

No homem, dores estranhas, odores das entranhas. Na estrofe delimitada pela chama, a sanha. No quarto, entre um respiro e outro, a manha. Uma metade de lua, um terço de sincretismo e um quinto da teia de aranha na manhã. Que sobe e desce, aquiesce e aquece. Estremece no pêndulo à veia, na meia. Pênsil como Pôncio Pilatos, entre a verdade e o rumo dos seus atos.

Nas células, meiose. Osmose de vozes. Verborragia e orgia. Leite entre café e nozes. À noite, odes. Clarividência de quem se entrega à saudade e a morte. Que passa a cada dia entre a inércia e a hipnose. Um tanto de uísque e outro de cerveja. E eu que a ame e a veja: inteira, entregue na cama como um frango na mesa.

Disputa atroz entre as pernas e a coxa. De sobremesa, a ostra. Ostracismo e cataclismo. Samba e rumba. Bunda. Pés e viés. És ou não és? Um misto de parcimônia e amônia. Certeza agônica. Realidade cômica. Joia lapidada à antiga (sem forma ortográfica). Resistência ao aprendizado do passado apreendido na certeza de um analfabeto calado. Um ser amalgamado. A ouvir de rock and roll a fado.

E assim passa o tempo, entre chuvas, calor e vento. Como advento de um ilógico lamento. Longe, um rebento. E eu aqui ao relento. Entre riso, beijo, sopro e lamento. Tudo como a falta de vento. Ao menos não estou a suar. Há brisa largada no ar. Hoje, gostaria apenas de amar. Saber que daqui há um tanto a trilhar ou outro monte a jogar. Na brincadeira que fica e repica a zoeira de continuar sem saber para onde se vai ou quando parar.

Ao som de divas negras brasileiras

terça-feira, 22 de novembro de 2022

O grande som das big bands

Por Edmilson Siqueira

O tema de hoje é um CD com uma ótima seleção de Big Bands norte-americanas, chamado, muito a propósito, "A String of Pearls", lançado em 1994. Gosto muito do som dessas orquestras, sei que surgiram nos EUA ali pelos anos de 1910 e 1920, mas por falta de maiores detalhes, fui procurar nas redes, algo mais concreto para escrever aqui. E acabei encontrando um texto tão bom, que resolvi reproduzir boa parte dele para que todos que nos leem conhecendo pelo menos parte dessa rica história das big bands dos EUA. O texto foi encontrado no site "Big Band Esquina do Jazz" e é atribuído ao jornalista Milton Saldanha. 


"A história das big-bands pode começar a ser contada no final do século XIX, quando negros norte-americanos descendentes de escravos criaram o ragtime - mistura de música primitiva, hinos religiosos, marchas militares e até um pouco da estrutura rítmica de ritmos europeus, como a valsa. O jazz nasceria desta fusão de estilos e começaria a ser difundido com as primeiras orquestras de rua criadas em cidades como Nova Orleans, Memphis e Saint Louis. No início do século seguinte, a procura por trabalho levaria estas orquestras a outras grandes cidades e aos salões de bailes dos hotéis.  

Era o embrião das big-bands - usinas sonoras dançantes formadas por trompetes, trombones, saxofones e uma clarineta, piano, contrabaixo, guitarra, bateria, além de um crooner. 


Em meados dos anos 20, as grandes orquestras já eram uma tradição. Mas foi na década seguinte que elas se popularizaram definitivamente - resultado de interesse de músicos e arranjadores brancos por um tipo de som criado pelos negros (chamado Jitteburg), na época bastante popular nos bairros crioulos de Nova Iorque. O swing nasceu daí e explodiria em todo o mundo depois do início da Segunda Grande Guerra.

O som das big-bands era a música oficial dos soldados no front, a felicidade nos momentos de pausa entre um combate e outro, o ritmo da saudade dos que ficaram, a inspiração para os adolescentes, a trilha-sonora dos namorados. Hollywood logo percebeu o potencial do gênero, que não tardou a aparecer em 90% dos filmes produzidos na época. 

A explosão das big-bands logo formaria uma geração de estrelas no mundo da música. Nomes como o compositor, arranjador e intérprete Duke Ellington, talvez a maior unanimidade surgida até hoje no mundo do jazz. Outra foi Frank Sinatra, que iniciou carreira solo depois de ser crooner em duas famosas big-bands americanas.


Estrelas como Carmem Miranda e Bing Crosby não tardaram a aparecer nas telas ao lado das big-bands. Quando às grandes orquestras se juntavam nomes de astros consagrados, como Billie Holliday, Ella Fitzgerald e as Andrew Sisters, o resultado eram milhões de discos vendidos. No auge do sucesso, poucos eram tão estrelas quanto os band-leaders, que lideravam as orquestras. Instrumentistas como Benny Goodman, Tommy Dorsey, Artie Shaw e Harry James eram verdadeiras celebridades. Entre eles o maior foi, sem dúvida, Glenn Miller. Seu sucesso era tamanho que o governo americano se recusou a alistá-lo durante a guerra - preferiu enviá-lo com toda sua orquestra para o front, para divertir os soldados. A fama de Miller cresceu tanto que historiadores apontam seu desaparecimento (num avião que sumiu rumo a Paris, em 1944) como o fim da era de ouro das big-bands." 


Como se vê, a história das big bands é muito rica e está escrita em vários livros. E para que você conheça ou ouça novamente o som dessas incríveis orquestras, a pedida é esse CD "A String of Pearls", que faz parte de uma ótima coleção chamada "Jazzterdays". Ali estão as principais orquestras que fizeram a fama nos EUA e no mundo durante cerca de 40 anos, com alguns de seus principais sucessos. São elas: "Artie Shaw & His Orchestra"; "Glen Miller & His Orchestra"; Tommy Dorsey & His Orchestra"; Les Brown & His Orchestra"; Harry James & His Orchestra"; Count Basie & His Orchestra"; Claude Thornhill & His Orchestra"; Charlie Spivak & His Orchestra; Stan Keaton & His Orchestra"; Benny Goodman & His Orchestra; The Chick Webb Orchestra & Ella Fitzgerald; Duke Ellington & His Orchestra; Jimmy Dorsey & His Orchestra; Andy Kirk & His Twelve Clouds of Joy; Jimmie Lunceford & His Harlen Express"; Erskine Hawkins & His Orchestra.  


O CD que tenho foi editado pela JTD, de Portugal, é importado, mas está à venda nos bons sites do ramo. Há várias músicas das orquestras citadas no YouTube, mas esse CD não encontrei para ser ouvido na íntegra. 

Presságio natalino

 Por Ronaldo Faria O Natal corre brejeiro e cheio de cheiros, madrigal. Se esconde nas cercanias de casarios perdidos no tempo ao vento qu...