Por Ronaldo Faria
À essência da essência, a
discrepância da excrecência no que ela for. Entre uma lágrima incontida e outra
contida, vejo o meu Rio de Janeiro. Minha terra, meu lar pouco brejeiro, quiçá,
meu pesadelo de cada noite mal dormida. Mas, feito Assis Valente, não tomarei
formicida. Vou deixar o resto de vida se envenenar no meu resto de vida,
endividada em si e carcomida. Quem sabe um baseado, entre a base de tudo e o
turvo, far-se-á no futuro a alquimia. “Tem pra vender?” Saber-se-á de antemão e
na mídia. Na alfafa que derrama em rama, a mansidão. Quem sabe um luar obscuro
e escuro não se fará na incandescente réstia que rompe o fogo de fastio que
irrompe no matagal que floresce como fosse trigal.
“Me sinto contente. Completamente. Completamente feliz.”
(Waly Salomão)