Por Ronaldo Faria
Como disse o poeta, cada um
com seus poemas. Estejam eles com enfisemas ou não. Afinal, como qualquer anormal,
que tenha na vida apenas um quintal para um improvável sarau, não existe muito que
dizer. Todo homem, como animal, sobrevive de álcool, químicas ou algum floral. No
subterfúgio fugidio do senão, todo o centeio colhido um dia vira pão. E virá. Na
imaginação tresloucada da falta de razão, a ação que a parcimônia vira coisa homônima
para tentar ser. Num correr de bar em bar numa tarde que salva a quase surda de
deixar de ouvir, um renovar de surgir que em lugar nenhum chegará. A moça, de todos
os santos e alegrias, não está afeita às alergias que a realidade dá. Nas
culpas que a vida atroz dá, existirá depois da morte um lugar?
II