terça-feira, 28 de maio de 2024

Com Vander Lee

Por Ronaldo Faria


 
Vaticínio que o anacronismo margeia e pragueja no limite entre a alma e celeuma que habitam cada um de nós, entre nós atados e lampejos de lucidez. Suicídio sabido e procrastinado em cada dia que nasce, segue e morre decapitado de sonoras auroras nunca vividas. Todas ávidas de estagnadas lembranças anchas e vespertinas, vívidas. Como meninas que se vestem de mulheres e, sem saber, logo terão anginas. Nas síncopes da sina, a vagina.
No caleidoscópio que o unicórnio traz entre suas cornucópias, o ópio de sobreviver sem ver o inverídico viver. Um tanto de barco que naufraga a cada frágil rebentação que a inexatidão das horas dá. No frigir de óvulos, as vidas de quem navegará o mar de placenta e crença. Atônito, afônico, Antônio tenta lembrar os segundos que postergam o mesmo caleidoscópio que se vê em cada esmero. Brinquedo complexo, cego, insipiente e estratosférico.

Com os Paralamas do Sucesso e a porra de uns óculos que não dão pra ver a tela direito

 Por Ronaldo Faria Óculos trocado porque o outro estava embaçado. Na caça da catraca de continuar a viver ou da contradança do crer vai ag...