Por Ronaldo Faria
O mar se derrama em ramas de espumas, idas e vindas. Transborda na areia e pés, brinca de frio e verve. Serve ao movimento pleno e sorve emoções, unções e porções de paixões. É um universo de frases soltas, roupas soltas, rotas rotundas. Na entrega que se desfaz em urgências e premências, a incerteza da razão.
Quem sabe um beijo translúcido
e opaco, um abraço desfeito de fato, uma nuvem que se esconde do sol que morre embriagado
e volátil, impregnado de parafernálias mil. No pouco de anil que resta, a
festa. A chegança malfadada de mais um dia que se esvai, a loucura da noite que
se entrega à regra do nunca mais.