segunda-feira, 22 de maio de 2023

Fernanda Takai, ou na foto

 Por Ronaldo Faria


O mar se derrama em ramas de espumas, idas e vindas. Transborda na areia e pés, brinca de frio e verve. Serve ao movimento pleno e sorve emoções, unções e porções de paixões. É um universo de frases soltas, roupas soltas, rotas rotundas. Na entrega que se desfaz em urgências e premências, a incerteza da razão.

Quem sabe um beijo translúcido e opaco, um abraço desfeito de fato, uma nuvem que se esconde do sol que morre embriagado e volátil, impregnado de parafernálias mil. No pouco de anil que resta, a festa. A chegança malfadada de mais um dia que se esvai, a loucura da noite que se entrega à regra do nunca mais.


Zé Geraldo

 Por Ronaldo Faria A viola viola o sonho do sonhador como se fosse certo invadir os dias da dádiva que devia alegria para a orgia primeira...