Por Ronaldo Faria
De repente, uma barata imensa
surge do nada, em plena noite de Halloween. No som, Rita Lee. Na junção, a
filha de quatro patas. Rápida, a sola do chinelo bate firme. Na primeira
porrada, a barata cai no chão. Vem a segunda, mais forte e certeira. Foi-se.
Ficou, porém, a gosma no subwoffer. Toalha de papel molhada para limpar. A
mesma que cata os restos mortais da Periplaneta
americana. Descubro então dos riscos de esmagar este ser. Mas, já Elvis. Esmagada
está. E desceu a latrina quieta e calada. O mundo? Esse permanece para quem
tiver seu barato de poder em si mesmo viajar.