terça-feira, 19 de março de 2024

Barata, Halloween e Rita

 Por Ronaldo Faria


De repente, uma barata imensa surge do nada, em plena noite de Halloween. No som, Rita Lee. Na junção, a filha de quatro patas. Rápida, a sola do chinelo bate firme. Na primeira porrada, a barata cai no chão. Vem a segunda, mais forte e certeira. Foi-se. Ficou, porém, a gosma no subwoffer. Toalha de papel molhada para limpar. A mesma que cata os restos mortais da Periplaneta americana. Descubro então dos riscos de esmagar este ser. Mas, já Elvis. Esmagada está. E desceu a latrina quieta e calada. O mundo? Esse permanece para quem tiver seu barato de poder em si mesmo viajar.


Zé Geraldo

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