Por Ronaldo Faria
Anos 70, de profícuas ideias e
aneurismas iniciais, saber-se-ão fatais e letais na trajetória de cada um. Até
que o embrião saia da vagina materna e se resguarde na angina que espera logo
ali em frente, defronte do coração. Na ação o menino que canta Caetano para
baianos que vivem entre lampiões e a seca do Nordeste que habita entre o oeste
e o norte, à beira da morte, deflorado e lembrado no seu sincero amor. Se
tiverem sorte terão sobrevivido ao azul de um mar nunca visto, antevisto no
marrom das queimadas e da estiagem que leva a lugar nenhum. Quem sabe um telefone
que se roda com os dedos à espera de um sinal – 2398515. Talvez a incerteza da
Guanabara que inexiste há décadas, jogada ao léu entre a montanha e o céu, o
mar e o véu da viúva que descansa nos arcos da Lapa sob a lupa que a lampreia
vê no mar. Senão, o anão que percorre o corre que o morro dá para o asfalto
seguir. No ensejo do poema, o fonema certo, o membro ereto, o desconcerto do deletério.
Logo mais, no atroz desconcentrado e atávico desconectado da vida, o ávido
desejo de querer ver o que a frente, fugidia da vida, ainda pode, como
leviandade, dar