Por Ronaldo Faria
terça-feira, 25 de abril de 2023
Mangueira de pouquinho
sexta-feira, 21 de abril de 2023
Metáfora e Rita Lee
Por Ronaldo Faria
-- Como eu vim parar aqui?
Serei eu um anjo, o demônio ou meu próprio veneno?
O homem se pergunta e assunta
sobre um ser qualquer. Se pensa morto ou à morte de uma mulher. Ser simplório a
comer sopa de colher. Ao que der e vier...
-- Como eu fui chegar aqui?
Serei eu uma metamorfose, uma coisa fóbica, a ilusão?
O poeta se questiona entre ser
humano ou linfoma. Se descrê no invólucro que há entre o desespero e o lucro. Oculto
de ser si mesmo, ensimesmado se dá...
-- Como eu nunca mais durmo? Serei
eu lobisomem que acorda a cada pesadelo que a falta de zelo faz surgir?
O esteta de si mesmo eterniza a inglória fórmula da felicidade no cantar febril. Um dia, quando não houver mais dia, o sono eterno há de sentenciar sua finda sina...
quarta-feira, 19 de abril de 2023
Octávio Burnier ou Tavynho Bonfá
Por Ronaldo Faria
Restos de sons sugerem uma
dança inf(v)ernal, mas ainda estamos no outono. Inverno ainda há de chegar. O
inferno também. Qual virá primeiro? O derradeiro, será? Nesse tocar de singular
incongruência que a ciência dos homônimos dá, que vivam o músico, o ator, o
lume ou o violão e os versos de quem possa brilhar. Nas peças dos nomes, que se
preguem o derrocar e o eterno criar.
segunda-feira, 17 de abril de 2023
Nos ares de Nelson Ayres
Por Ronaldo Faria
A vida se esvai na urina de um
banheiro de bar. No autoflagelo das noites que se madrugam enternecidas e
entorpecidas, num tanto de saideira, outros tantos de saudade, mais um pouco de
inverdade, maldade dos neurônios que se fazem e perfazem em simbióticas sinapses
neuróticas. Sob a ótica do meio vazio e meio cheio, o recheio de piano a untar
e juntar as bolhas do copo a borbulhar. No olhar da urna que guarda a vida, o
vento do ventilador que ventila a dor. O quadro dependurado, azulejo azulejado
e impresso, a pressa do impreciso até quando. Afinal, tudo na vida é mero
desmando. Talvez um xote, um baião ou um xaxado. Achado, quiçá. Hoje nesse
mundo, quisera estar na Ilha de Itamaracá. A ver Lia, esteja ela onde estará. E
nos acordes de um mundo de cifras e notas denotar que existe e sempre existirá
um novo lugar, um lagar, um largar. Na largura da métrica da semínima ou da coisa
mínima, a semiótica que há muito a ótica esqueceu. No lavradio de uma serra que
escapou da sanha da serra eletrificada, a espera da esporádica e errática
poesia que surge do nada. Que faz de um aprendiz de poeta que pouco leu e sabe
apenas um misto de alguma coisa um algo a se decifrar. De onde virá? Quem, na
verdade, escreverá? De onde surgem palavras, métricas, rimas, rumos e falar?
Como um engodo ambulante pode saber se expressar?
Mas a vida se esvai na urina de um banheiro de bar. Vaticina gotas e jatos no jorrar de lembranças, anchas e achadas sabe-se de onde lá. Liquefaz em cor de ouro o tesouro que cada um tem e traz. Transfixa o olhar inebriado da fila vencida, da porta que se abre para o universo de gotículas esparramadas no chão, histórias sem começo e fim, senão. Quem sabe um réquiem àquilo que termina, uma ode à esperança que germina, uma valsa para qualquer coisa que se acredita seja a próxima sina. Talvez novo amor, trocar de carícias e camas desfraldadas de fadas e fatos incertos e certos no limiar de do calor que só dois corpos entrelaçados sabem compor. E nova história será criada, nova lembrança será gerada, nova orgia escancarada. Para cada uma, a múltipla magia de acreditar que depois da noite vem o dia. Senão, a insensata crença de que o novo será novo de novo, como a galinha pensa a por o seu ovo. Mesmo que ele, choco, não gere a vida em colostro. Mas, de onde virão as ideias, as prosopopeias (seja lá o que elas queiram ser), as efemérides que dormem n’algum lugar e, de repente, surgem para se fazer par? Mistério etéreo e que naufraga no nosso mais íntimo e ínfimo mar, um dia, qualquer um desses que ainda teimamos percorrer e vivenciar, nos dê uma mera e simétrica resposta, nem que seja póstuma, só por dar ou, ao menos, tentar nos enganar.
sábado, 15 de abril de 2023
Pro Mautner em Jorge/José
Por Ronaldo Faria
Escada que faz dois cortes na
busca de um cortês documento pra provar que nada há. Mesmo como carioca daquela
gema que geme no asfalto de 50 graus do Rio de Janeiro e se faz ovo frito é
difícil decifrar as cifras que vêm de um Jorge a ser Mautner ou mais num mal
ter. Nas trevas que tentam turvar o violino do trovador há o sol que brilha
como um brilhante sem cor.
Mas que coisa mais louca essa
coisa de se mutilar sem querer só para rever algo que não há. No solstício de
um novo chegar, o agregar de um gaguejar do mudo que nem sabe que existe linguajar,
o vaticínio do equino que transborda de bolos de cocô a estrada de terra e pó.
Certamente ter-se-á no terço sem contas, na oração da canção, a se ver um
cavalo sem dó.
Mas que escada sem graça,
dessas de alumínio retilíneo e cortante, a nos pegar desprevenidos em procuras
e agruras. Logo ela, invenção do homem para ajudar o mesmo a subir na vida, nem
que seja de forma difusa e contumaz. Daqui, com Jorge Mautner a cantar, o José vai
ao fim de mais um fátuo dia, coberto de rimas e arrimos, a tentar voltar a falar
com os animais.
quinta-feira, 13 de abril de 2023
Zequeando nas balas...
Por Ronaldo Faria
Brejeira, a mulher se despe de
rancheira veste e se joga na cama a sorrir com um desejo incomum, desses que o
mundo torce para servir de semente e se espalhar em cada amor desgarrado, em
cada espelhar frente à fronte que se une em línguas transversas a invadirem céus
da boca e do mundo. À volta, ínguas que doem a cada movimento torpe que
entorpece os amantes em prece para que nada acabe antes do fim previsto na
parafernália que invade a genitália. No absurdo do surdo que ouve além dos
sons, a sonífera amante voa entre colchas e lençóis, na perfídia a brincar de
inseto que infesta o salão de festa para estragar as lembranças do amanhã.
Altaneira, a amante infante e arfante
sobe e desce entre músculos e ósculos. Beija, boceja, se basta por ser alguém
que subjuga a fera do outro, rompe minúsculas entranhas e se faz, entrevada,
parte do tronco, cabeça e membros. Faz-se inteira, interagindo em cada
sensação, na próxima ação, na procrastinação quando tudo for somente passado, passeio
entre praias e paisagens, pesadelos e miragens. Deitado no arfar do beijo que o
tédio faz se perder derradeiro e formal, o homem nada se parece. Apenas,
solitário, faz um prece com um ser normal. No universo que se perfaz de verso, o
bêbado canta o lirismo que apenas emite o surrado jogral.
(Pro Zeca Baleiro)
terça-feira, 11 de abril de 2023
Zecando num baleiro
Por Ronaldo Faria
Metamorfose de borboleta a
borboletear por aí, a ir e voltar, voar e revoar feito vento de soleira de
janela, que para no vidro que tudo vê e nada deixa entrar. Feito trejeito da
performance de bailarina que se despe de purpurina. Um pouco de angina
malfadada e deformada em pruridos. Passeios e anseios de ter um corpo à cama e
postergar por medos e ensejos o último e derradeiro momento isento de culpa e degredos.
Desejos jogados na estrada que nunca volta e teme a beira que se esgueira na
curva que mostra um infinito derrear. No fundo do coração saber-se-á que espaço
não há. Não há lugar para retornar, roubar de beijos extraviados, revirar
gavetas carcomidas pelos cupins que cheiram a jasmim. No mundo de universos
paralelos os versos não têm início ou fim. Não se transmutam na Babilônia com
odor de amônia e nem acordam de um sono perpetrado pela insônia. Simplesmente
viajam em andrajos de alma como almanaques escritos para vender a ilusão que se
perfaz acabrunhada como a voz esganiçada de qualquer cunhada acanhada. Nas vísceras
que vicejam um dia desgarrarem do corpo, acalantos de prantos partidos e
jogados a léu numa lenda esquecida nas páginas do livro nunca escrito, proscrito
nas entranhas da estranha senhora a gemer e gritar. “Venha, vida! Venha me
matar!” Do alto da igreja, o padre vocifera feito boi-fera a ferir o silêncio
que procrastina a derradeira sina. E o lugar adormece e padece feito o menino
que corre pelas ruas empoeiradas que um dia viram os passos da inocência
trilhar...
(Pro Zeca Baleiro)
sexta-feira, 7 de abril de 2023
quarta-feira, 5 de abril de 2023
Poder
Por Ronaldo Faria
Poder escrever, se reescrever, descrever nova esperança, crível anca, soluções e ilusões em camadas de porções e dialética. Mais dias a ultimar um interregno de mar, um discreto e incerto incesto, um indigesto sabor de fica pra depois, num após que o apocalipse já pressupôs cálido e calado. Contudo, rever o oculto é poder sintetizar pecados e afagos, pródigos olhares, alhures solitários. Coisa de fastio e fábulas, verborragia e azia, anchos tormentos entremeados em pensamentos e prazeres. Tudo como a carcomida emoção que voa da canção para soar em sentimento... No coração o lamento se contorciona para não morrer.
Em homenagem ao disco “Se é Pecado Sambar”, de Mariana de Moraes, que agora em abril completa 23 anos de gravado.
segunda-feira, 3 de abril de 2023
Ao poeta do amor
Por Ronaldo Faria
Vinicius de Moraes, onde moras hoje? No São João Batista? Na batuta daquele que frequenta a antiga Montenegro, que virou teu nome? Será que esse povo sabe o que era o Veloso? Será que o Rio de Janeiro ainda sabe o que foi, é ou será? Sabe-se lá... Saber-se-á. Na verdade de mentira o tempo e os tempos cobrem de exéquias e qualquer coisa aquilo que foi. O que foi, sabe-se lá será. Certamente não. A instantaneidade não permite lembrar, reviver, amar, chorar, sofrer... O tempo hoje pede uma velocidade que as teclas de uma máquina de escrever não permitem mais. Rascunhos, branquinhos, rasgar laudas e ideias não cabem mais. O lixo hoje é virtual, a lixeira se descarta num teclar. Bons tempos de um espaço de metal cheio de papel a esperar voltar a ser o que se desfaz...
sábado, 1 de abril de 2023
A Tropicália safada
Por Ronaldo Faria
Na Tropicália o menino ouvia antes e cantava depois músicas para agregados de uma fazenda perdida no Nordeste aonde apenas Luiz Gonzaga (o grande e eterno Lua) chegava devagar. Sem luz, sem energia, ao cheiro de querosene, sem sinergia com o mundo além da vida de gado aboiado, queimadas de pasto, cruzes nas estradas de terra para os anjos, casas de farinha, rinhas de galos livres, carneiros retalhados vivos em gamelas, abelhas africanas a voar, um luar e cheiro de bosta que inebria o lugar. Milho debulhado na mão, carro de boi a seguir para a feira mais próxima, rios cheios e vazios, jegues que transportam vida e morte. Saudades de madrinhas e padrinhos, capucos e sabugos de milho a ganhar nomes, amaldiçoados raios e trovões a cobrirem espelhos e talheres de prata, cavalgadas e quedas que perfazem o que hoje há.
Na Tropicália, o começo da paixão pela música. O acústico ouvir do novo num tempo obscuro e trágico de baionetas e sonetos proibidos e jogados à vida em porões e prisões. A certeza de que a vida se transmuta em orações descabidas, madrugadas tragadas em teclas de uma máquina de escrever, bares na zona sul e subúrbio, medos e métricas que farão o novo homem, o vernáculo de escrever sem quase nada ler, os santos e orixás que surgem e dormem à espera de outra esfera. Místico sei lá do quê que seguirá por décadas na busca, como diz a música, do mistério do planeta. Proxeneta da própria existência ou o apocalipse do pouco tempo na Terra? Plantio plenipotenciário de algo ou algoz de um nada que nada no oceano seco que transborda num copo a mais que verte de tempos em tempos para provar que tempo não há?
Possamos, pois, nos tropicalizar para sobrevivermos às janelas do alto e o sangue sobre o chão...
quinta-feira, 30 de março de 2023
Vinicius Cantuária e Zeca Baleiro
Por Ronaldo Faria
A última dança é um ultimato ao mato que o jardim se fará. Traz consigo um consignado entre a dor e o amor. Dissabor, quiçá. Como um embuste que o sentimento apraz, aprisiona alma, desejo e tanto mais. Transmuta imaginários cantares, se encanta de saudades, foge da realidade que não há. Afinal, somos apenas pretéritos mais do que imperfeitos de um futuro que já passou. Logo, nos deem penas para um voo imaginário. Ícaro haverá de nos trazer aos píncaros que destruirão asas, mas nos farão voar mesmo sob chuvas mil.
A última dança é aquela que
entorpece, transcende, cria milhares de vozes, versos, versículos, homúnculos, poemas
que vêm de um além que se saberá sequer. Brinquemos, pois, de videntes, mesmo
sem dentes. Que os deméritos sejam alcoólicos, reminiscências de Bossa Nova,
sinapses que ainda se ligam, ligações em diásporas e prosas. Assim, num crepúsculo
malfadado, possamos postar prenúncios daquilo que não se basta, presunções de
passos mal dados e maledicências que não surpreende quem sabe sequer pensar.
terça-feira, 28 de março de 2023
Equanimidade nos sons de fevereiro
Por Ronaldo Faria
Equânime sentimento que lateja e pulsa, transpassa e repassa momentos e
vidas. Que nos chama de volta como chama que nunca se acabou. Que fazer?
Incrédulo, o homem vaticina a
sina a vir. Far-se-á ou não antônimo e pronome de si mesmo? Buscará outra vez o
limite entre o reflexo e o plexo que morrem a cada ensejo ou sorverá cada gota
de quase nada que cai feito solidão e sensação fugaz? No lado de fora, onde os
olhos mal conseguem ver, o mundo se faz e refaz, vaticina futuros e passados,
longe do presente que não pressente o trópico perdido há décadas decaídas em
desfaçatez. Amanhã, bem provável e talvez, haverá um hiato entre a lucidez e o
novo dia. Diásporas chegarão. Um chão entreaberto se abrirá a cada passo.
Voltar a pouca lucidez e irá demorar, desmoronar horas, principiar e findar
tormentas mil nos navios que eu sei nunca aportarão. As portas, decerto,
estarão entreabertas, entrepostas como celeumas que vivem no nosso porão. Serão,
logo, um entrave e o reminiscente morrer de quem ainda aprende a viver.
sexta-feira, 24 de março de 2023
E vão-se as certezas
Por Ronaldo Faria
Lembranças talvez de ancas, anchos seres com quem cruzamos, vestimentas de passado, utopias que resvalam em diáfanas realidades de um segundo qualquer. Talvez a mulher ao volante, infante na nova vida que espera e esmera, quem sabe um descalabro que vem e volta, mostra que um segundo vale a vida, desmedida vida... Desmentida vida.
Lembranças que logo serão
cinzas, solidão infinda e eterna, mas ungidas de duas queimas ao fogo mais
imenso, abrandado pelo avarandado que deve existir entre o início e o nada.
Quem sabe nessa hora a saudade não bata quieta e vegete feito nesga de sol na
noite fugidia. O dia nenhum do depois agradecerá tudo poder na finitude que se
antevê letal.
Lembranças de sabe-se lá o
quê. Talvez um jeito errado de escrever tantos quês, um espaço próprio na
semiótica que nem a ótica mais nítida consiga ver. Uma idiossincrasia qualquer,
das partes que se unem e se delimitam nos limítrofes restos de querer ser. Talvez
um carro de boi do passado em que não se sabia sequer se haveria presente ou
futuro.
Lembranças que destoam daquilo
que se queria ser, se é que algo se quis. Que brincam de preto e branco em
fotos que fazem aniversário tardio, remontam cenas, montam prosápias e acham
que serão para o sempre. Não serão. Nada será. Apesar do novo amanhecer a cada
sol que se deixa dormir e acordar, viajar entre luzes e algozes do renascer.
Lembranças de lágrimas. Mas
haverá outras? A tal de saudade que nos invade a cada dia não é somente um mar
de reminiscências e voltas cheias de desejos e ensejos, coisas desaparecidas e
descabidas, como ver a cana virar mel. Senão, ouvir milhares de centenas de
abelhas a voar e cobrirem de negror do Nordeste a zoarem no silêncio da tarde
quente.
Lembranças de mulheres
uivantes ou arfantes, que vêm e voltam nas tardes tardias de um passado que
poderia ter sido e não o foi. De noites solitárias, de açoites perdidos, desses
que ninguém quer mas vêm quietos,
prestos, passionais, coisa que aflora no repente de uma nota musical, de amor
venal, de algo que mistura desejo e sabe-se lá o quê.
Lembranças de compor a sua história e trajetória, seja ela para aonde for, dos espinhos à flor de lis. Quem sabe o desejo guardado e resguardado, antecipado e ceifado, procrastinado por não ter certeza de que esse é o verso final. Assim, como alguém que canta e descobre no atropelo da vida que o universo é um verso transverso que carece de ser.
(Ao Renato Teixeira, Pena Branca e Xavantinho)
quarta-feira, 22 de março de 2023
Anos 70, de Caetano
Por Ronaldo Faria
Anos 70, de profícuas ideias e
aneurismas iniciais, saber-se-ão fatais e letais na trajetória de cada um. Até
que o embrião saia da vagina materna e se resguarde na angina que espera logo
ali em frente, defronte do coração. Na ação o menino que canta Caetano para
baianos que vivem entre lampiões e a seca do Nordeste que habita entre o oeste
e o norte, à beira da morte, deflorado e lembrado no seu sincero amor. Se
tiverem sorte terão sobrevivido ao azul de um mar nunca visto, antevisto no
marrom das queimadas e da estiagem que leva a lugar nenhum. Quem sabe um telefone
que se roda com os dedos à espera de um sinal – 2398515. Talvez a incerteza da
Guanabara que inexiste há décadas, jogada ao léu entre a montanha e o céu, o
mar e o véu da viúva que descansa nos arcos da Lapa sob a lupa que a lampreia
vê no mar. Senão, o anão que percorre o corre que o morro dá para o asfalto
seguir. No ensejo do poema, o fonema certo, o membro ereto, o desconcerto do deletério.
Logo mais, no atroz desconcentrado e atávico desconectado da vida, o ávido
desejo de querer ver o que a frente, fugidia da vida, ainda pode, como
leviandade, dar
Emile Zola ou Cláudio Zoli?
Por Ronaldo Faria A noite rolava meio emblemática e meio trágica na sua atávica forma de ser e sobreviver. Casais se lambiam, se falava...
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Por Edmilson Siqueira Sergio Mendes é, sem dúvida, o mais bem sucedido artista brasileiro no exterior. E não só nos Estados Unidos. Seus di...
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Por Ronaldo Faria O CD Cazas de Cazuza – A Ópera-Rock é de 2000. Dez anos após a sua morte, vítima da Aids. Dos discos que homenagearam d...