Por Ronaldo Faria
Saudade, essa maldade intrínseca
e seca que devora a gente em cada pedaço de ser. Que não devolve a vida que nos
faz falta, como se o destino fosse o segundo de um tiro de revólver a revolver
o que o coração não deixa sumir no sumidouro que é cada dia sem o bem-querer.
Saudade, essa maldade malfadada peluda e pungente, que destrói a essência da gente. Que não nos deixa mais dormir em paz e se apraz por nada ser. E se transmuta muda a se rever em olhares negros e iguais de milhares de pixels que os olhos juntam mistérios e sofreguidão.
Saudade, palavra nossa, brasileira, rasteira, veemente e dormente, aos seres doentes à busca daquilo que se deixou perder. Iniqua e inócua no dicionário que nenhum vocabulário dá. Na margem da crença, a bênção da espera de juntar vidas e cinzas num único e efêmero amém.
Saudade, essa maldade malfadada peluda e pungente, que destrói a essência da gente. Que não nos deixa mais dormir em paz e se apraz por nada ser. E se transmuta muda a se rever em olhares negros e iguais de milhares de pixels que os olhos juntam mistérios e sofreguidão.
Saudade, palavra nossa, brasileira, rasteira, veemente e dormente, aos seres doentes à busca daquilo que se deixou perder. Iniqua e inócua no dicionário que nenhum vocabulário dá. Na margem da crença, a bênção da espera de juntar vidas e cinzas num único e efêmero amém.