Por Ronaldo Faria
-- Cansei de prever o futuro soturno ou não. Taciturno ou não. De antemão só prevejo agora a certeza de que não há o que se antever.
Cesário, no calvário do mundo, consternado e prostrado entre a China e a Palestina, caminha nas suas agruras pelas pedras portuguesas que cobrem o chão. Mas sabe, agora, que não precisará fazer contas efêmeras e detratoras feito tratores a romper sangrias de um coração maluco, mameluco quiçá. A luta, no perjúrio de tanto ter feito e pensado entre loucuras, amores e ascos, viraram sacos de lixo no luxo de quem pode comer feijão e arroz. Aliás, é hora de parar de escrever. É momento de beber até o cu fazer bico, chorar de alegria/alívio, achar que vale a pena ainda viver.