Por Ronaldo Faria
Óculos trocado porque o outro
estava embaçado. Na caça da catraca de continuar a viver ou da contradança do
crer vai agora uma miopia meio clara, escura e branca. A pensar, porém, nas ancas
da amada eterna, vamos a nos rever no precário luar. Nas cascatas atávicas das estratosféricas
efemérides de tantas lembranças entre lambanças e unções, façamo-nos vestais da
peça encenada para público nenhum. Quem sabe na única cadeira vendida na plateia
esteja um bêbado maltrapilho de anos na busca de ter sido. Suicida diário, gregário
na vida do antes e do agora, o seja e o sejamos. Hoje ele pensa em se rever. Hora de parar e lavar os
óculos de antes. De presto, foda-se o resto.
Óculos lavado com detergente e a visão retorna no torno que se crê seja real. No afoito lembrar, cavalgar entre a mansidão da incógnita perdida sentença. Na falácia que a profilaxia dá, versos a mais, mansidões inconstantes, caminhadas frágeis e constantes. Na métrica que a jusante do destino em desatino perfaz, façamos os trajetos da vida como fossem meros metros que se percorre numa trajetória diurna e banal. Aval? Com todo respeito, pau no cu do trivial.
Nas ruas onde passamos, tracejamos e seguimos, loucos e sem noção, possamos retornar na involuntária glória de sabermos respirar. Agora, mais duas latas e tudo em nove vai terminar. Agruras de um tempo em lumiar. Bazófias (o que será isso?) a tremular na tela do além? Afogado em si mesmo, a esmo, que posso ter repetido nos tanto similares simulacros de textos iguais e desiguais, a vagar no limiar de ser? Afinal, são 42 anos de uma terra nova e mais 24 da natal. Ao todo, o que reviver? Parcimônias e insônias a travarem a sentença que a distância da euforia, da loucura e da lembrança dão.
A chegança num lugar desconhecido, a quase fuga, o destino a cravar seus destinos, caminhar e acreditar que a certeza de antes foi certa, na vacância da sedução e da escrita do quem sabe talvez, senão. E foram tantos anos, tantos erros e acertos, tantas noites e madrugadas tragadas no silêncio de um ser só no só ser. Cigarros, pigarros, porres, vômitos, quedas e muitos levantares, pensamentos atônitos entre um escurecer e outro clarear. Vidas clarividentes, mesmo que para um falte os dentes, fatal clemência que nem o papa abençoará no final. Ao todo, nas torvelinhas flegmas daquilo que antecede a loucura da razão, venha apenas a ressaca já antevista e certa. O resto, restante, se faça na lareira que não há. Essa vida é uma besteira que a esteira no chão do casebre do Nordeste faz parecer enternecer.
Óculos lavado com detergente e a visão retorna no torno que se crê seja real. No afoito lembrar, cavalgar entre a mansidão da incógnita perdida sentença. Na falácia que a profilaxia dá, versos a mais, mansidões inconstantes, caminhadas frágeis e constantes. Na métrica que a jusante do destino em desatino perfaz, façamos os trajetos da vida como fossem meros metros que se percorre numa trajetória diurna e banal. Aval? Com todo respeito, pau no cu do trivial.
Nas ruas onde passamos, tracejamos e seguimos, loucos e sem noção, possamos retornar na involuntária glória de sabermos respirar. Agora, mais duas latas e tudo em nove vai terminar. Agruras de um tempo em lumiar. Bazófias (o que será isso?) a tremular na tela do além? Afogado em si mesmo, a esmo, que posso ter repetido nos tanto similares simulacros de textos iguais e desiguais, a vagar no limiar de ser? Afinal, são 42 anos de uma terra nova e mais 24 da natal. Ao todo, o que reviver? Parcimônias e insônias a travarem a sentença que a distância da euforia, da loucura e da lembrança dão.
A chegança num lugar desconhecido, a quase fuga, o destino a cravar seus destinos, caminhar e acreditar que a certeza de antes foi certa, na vacância da sedução e da escrita do quem sabe talvez, senão. E foram tantos anos, tantos erros e acertos, tantas noites e madrugadas tragadas no silêncio de um ser só no só ser. Cigarros, pigarros, porres, vômitos, quedas e muitos levantares, pensamentos atônitos entre um escurecer e outro clarear. Vidas clarividentes, mesmo que para um falte os dentes, fatal clemência que nem o papa abençoará no final. Ao todo, nas torvelinhas flegmas daquilo que antecede a loucura da razão, venha apenas a ressaca já antevista e certa. O resto, restante, se faça na lareira que não há. Essa vida é uma besteira que a esteira no chão do casebre do Nordeste faz parecer enternecer.