Por Ronaldo Faria
Perdi o texto anterior. Erro
meu ou da poesia? Certamente meu, entregue a nada a viver. Como diria o poeta
em verve, “a poesia não serve pra nada”. Como no passado, corta a lauda,
reescreve, cola tudo, faz de conta que o papel é algo a se refazer e revisar. E
era. Mas, agora, como reaver aquilo que um dia longínquo se pensou? Não há como.
No anacrônico pincel do tempo não existe voltar atrás. Aqui, a boca insana só chama
outra boca escondida numa traquitana
esperava a se esgueirar para beijar...
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