quarta-feira, 5 de junho de 2024

A Janis Joplin

 Por Ronaldo Faria

 


Respirar fundo. Segurar a inspiração. Soltar em letras e versos. Habitar o metaverso e crer que há algum lugar na realidade fatídica e intrínseca, seca de emoções e paixões, a se habitar. No cataclismo do sismo que explode e eclode de cada um de nós, a impoluta luta entre a lucidez e a embriaguez. Enquanto houver energia eólica, haverá olhos para lerem a poesia da vez.
Juntar cacos e cocas, dormir em ocas improvisadas, entumecidas e suadas, alardes de imaginários sudários de um sangue nunca derramado. Apenas rarefeitas unções e claudicantes momentos, capitaneados por piratas mancos e alcoólatras que não sabem onde começa a areia e termina o mar. No fim, crê-se, haverá de existir um sublime, esmerado e efêmero lugar.

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