Por Ronaldo Faria
Ser o que se é, brincadeira
sabe-se lá do que. Talvez uma bruma perdida num oceano qualquer, um pedaço de
infinito tão finito que brinca de ser real. E nos faz velejar como náufragos perdidos
num mar que inexiste e nós, meros personagens de trama qualquer, nos subjugamos
a remar. Apenas personagens em loucura multidimensional a cumprir um jogo
qualquer, como um joguete que diverte sabe-se lá quem. E quando a pilha acaba? Acaba?
Lógico que sim. Depende apenas do quanto o jogador se cansa de controlar vida
alheia. Sejamos, pois, interessantes à trama. Personagens na passagem deletéria
que tiver que ser.
“Nada mais é o amor do que o encontro das águas.” (Jorge Vercillo)
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