Por Ronaldo Faria
Agripino, desses que a gripe
passa feito poça d’água cheia de girino, batia o tamborim na madrugada cercada
de cervejas e mulheres de pele que a África, graças a Deus, deu. Filho de ogã,
batizado e confirmado, ele viajava acordado nos acordos que fez, mesmo sem
saber, com a vida. Entre acertos e erros, sofismas e solfejos, versos e beijos
de testa e língua, à mingua, ia a seguir a estrada do samba de breque, a brecar
em cada ir e chegar. Pra, no fim de tudo, com o cavalo já cansado de tanto
poeta receber pra virar escritura ou poesia, terminar na voz de Vinicius de
Moraes.
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