quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Primavera à vera e Cazuza

 Por Ronaldo Faria



A Primavera está à vera a ver o calor que vem do céu e brota do chão. E respira quase por aparelhos parelhos entre a sanidade e saudade que estariam guardadas em algum lugar. Ao som de Cazuza, na quase penumbra do anoitecer que se faz a tecer na imensidão, surge Doralinda a ser amada de amor e paz. No quadrilátero que o ventilador transpira vento e fé, o poeta passeia ente si e o mundo. No balcão da eternidade, a pedra que é apenas vidro e parecia turmalina. No futuro, o furo do cheiro que se mistura em mar e creolina. Na janela aberta não resta nem uma nesga de claridade finda...

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