Por Ronaldo Faria
A Primavera está à vera a ver
o calor que vem do céu e brota do chão. E respira quase por aparelhos parelhos
entre a sanidade e saudade que estariam guardadas em algum lugar. Ao som de
Cazuza, na quase penumbra do anoitecer que se faz a tecer na imensidão, surge
Doralinda a ser amada de amor e paz. No quadrilátero que o ventilador transpira
vento e fé, o poeta passeia ente si e o mundo. No balcão da eternidade, a pedra
que é apenas vidro e parecia turmalina. No futuro, o furo do cheiro que se
mistura em mar e creolina. Na janela aberta não resta nem uma nesga de
claridade finda...
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