Por Edmilson Siqueira
domingo, 29 de dezembro de 2024
Da Austrália para o mundo
sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Fora da Caixa, segundo a Amazon Music
Por Ronaldo Faria
Dúvida bloqueia a mente. Bloco de cimento pode ser de barro?
Latas de cerveja entopem o saco de lixo. Luxúria topa ser feita de cevada?
Lamúria e lamento são lentos. A leniência leva à falência mental?
O melaço da cana é açúcar ou mel? Quem de nós saberá afirmar...
No corpo nu a estrada do prazer é fácil. Difícil é descobrir o caminho de voltar.
Na quentura da noite tudo parece ser cinema do estilo noir, a suar em soirée.
Jogar a vida fora é querer ser? Esperemos a cicatrização das feridas.
No balaústre, o algoz trama a queda. Limite entre a certeza e a inércia.
Os imbecis de carteirinha sabem que pagar meia de sanidade é assistir a tela sem luz?
Espere, exaspere, desespere, volatize-se em crenças que a quimera um dia vem.
Os olhos da outra brilham e choram na esquina que a sina fez história.
Amanhã será um dia em que a lembrança do ontem desmonta o desejo de ter.
Escrever para quê? Vou lá saber... Talvez só o momento de dizer que vale ser.
No ônibus que desce a floresta tijucana, a cena bacana que nem a erva de Tijuana poderá repetir ou vivenciar.
Ponto final do pontífice que faz a derradeira oração. Ao mundo, a mera unção...
Borboleta, catraca, roleta, torniquete. E as vidas vazam em sono sem direito a piquete.
Enfim, dormir. E viajar em pesadelos e desmazelos que o zelo da paz esqueceu.
Uma índia? Com certeza. Ou será indígena, originária da terra, mulher e mais?
Vai aí um chá que vai te fazer cagar até a alma e te colocar na universidade? Mas, de quebra, ganharás uma sogra megera que irá depois seu amor esmorecer. Manda ver!
Nunca acredite que é fácil dirigir. O próximo galpão de faculdade vai te provar.
Saibamos, pois, que nada é tão definitivo assim. Só nos basta aceitar o açoitar e fim...
quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Beijo brejeiro com João Donato
Por Ronaldo Faria
-- Sei lá. Isso é pergunta que se faça depois de trepar?
-- Trepar?
-- Tudo bem, Clarice, fazer amor...
-- Gláucio, você está bem rasteiro num relacionamento afetivo.
-- Desculpe. Desculpa dez mil vezes. Tudo bem?
-- Mais ou menos.
-- E de onde você tirou esse beijo brejeiro?
-- De lugar nenhum especificamente. Surgiu assim, da cabeça.
-- Assim, da cabeça?
-- É! Foi!
-- Calma. Tudo bem. Pensemos sobre, pois. Não deve ser de língua. Porque língua é uma coisa arrebatadora, invasiva, onde se entrega o próprio interior, o âmago, ao outro. Segundo o dicionário, brejeiro “diz-se do indivíduo dado a fazer brincadeiras ou gracejos, brincalhão, folgazão, trocista”. E se o amor é um pouco de brincadeira ou troça, pode ser um beijo rápido, desses em que o amante dá seus lábios, cola na boca do outro e foge rápido. Ou seja, só pra brincar de amor. Dizer que beijou.
-- Mas se não há definição, pode ser tudo, inclusive isso.
-- Tudo bem, não tiro a sua razão. Mas vejo o beijo brejeiro como algo tranquilo, fugaz, que some numa tarde bonita de calor entre mil cores de céu e fica gravado e cravado nas sensações e nas emoções. Coisa que perdura. Entende?
-- Entendo. Quer dizer, aceito a definição. Afinal, as palavras têm um significado, mas nós podemos ressignificar a sua essência. Se você quer que assim o seja, assim o será. Afinal, quem usa a língua pátria no dia a dia, os dicionários ou nós?
-- Nós, claro! Então beijo brejeiro vai ser aquilo que quisermos que seja.
-- Isso. Aliás, falando nele, quer dar vários e dezenas agora?
A resposta de Clarice foi jogar o seu corpo sobre o do amado e lamber cada pedaço dos lábios, descobrir espaços novos da língua alheia tão já recebida e dada, sentir novos gostos, morder e mordiscar o que pode sê-lo, selar vácuos por minutos num espaço agora único dos dois. E assim ficaram horas e impassíveis minutos entregues à história. Ao final, cansados, lavados de líquidos mil, se entregaram ao sono com os corpos entrelaçados, não sem antes Clarice fazer uma nova pergunta.
-- Dormir de conchinha é o mesmo que acordar caramujo morto com pérola a brilhar?
-- Sei lá. Vamos descobrir amanhã?
O vizinho do oitavo andar agradece o fim de tanto questionar. “Afinal esses insaciáveis vão hibernar. Mas, igual aos ursos, o ser humano consegue se por numa caverna para o tempo frio e inóspito esquecer?”
Do céu o pseudo criador de tudo volta a ter o desejo de fazer a Bíblia ter razão. Mas apocalipse é o fim ou o início?
terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Mudando de assunto, pero no mucho
Por Edmilson Siqueira
segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Com Anna Pêgo no ar
Por Ronaldo Faria
sábado, 21 de dezembro de 2024
A receita
Por Ronaldo Faria
-- Caganeira, das brabas.
-- Sério? E dá sempre?
-- Não. É tipo libera um dia e trava no outro.
-- Sei. Então fica difícil saber se te dou um laxante ou algo que interrompa a diarreia.
-- Porra, Cardoso, você é meu atendente de farmácia preferido. Nunca erra. Libera algo.
-- Atendente, vírgula. Sou farmacêutico. Só que fica difícil saber aquilo que você tem.
-- Não tem um remédio meio termo, que solta pouco, na medida, e segura pouco, no necessário?
-- Não. O sintoma é um ou é outro. Decida primeiro do que você precisa. Pese os sintomas, faça um levantamento das diarreias e das constipações estomacais. Pegue um calendário e vá somando. No mês que vem você volta com o resultado. Daí, laxante ou um regulador intestinal.
-- Tá bom. Sacanagem, mas tá bom. Me vê então uma cartela de Melhoral pra eu não sair de mãos vazias.
Decepcionado, Cupertino caminha no calçadão a pensar nos seus últimos dias.
-- O que eu vou fazer com essa cartela de Melhoral? Tomara que o vencimento esteja bem distante...
A tarde está quente e seca. As chuvas diluviais de março têm migrado para longe. Raras, quando chegam servem apenas para destruir tudo pela frente.
-- Cadê aquela chuva que servia para aliviar as tardes e dar cor de arco-íris no céu, molhar as plantas e encher de poças as calçadas para o sabiá beber?
Pelo visto não seria hoje que nem uma coisa ou outra iriam acontecer. O calor, aquele que traz torpor e vontade de criar raízes defronte de um ventilador, parece que não ia dar trégua. Os quiosques à beira do mar estão cheios. Copos de chope lotam bandejas e fazem os garçons correrem várias maratonas sem medalhas de ouro ou louros de vitória. No som em volta, papos de mar e botequim. Uma onda também se faz menina aos ouvidos dos menos desavisados ou desinteressados em ouvir as fofocas das mesas ao lado.
-- Quando começou esse limite entre cagar e tampar geral? Claro que foi depois de perder a vesícula. Mas alguns dias depois... Será que demorou para o cérebro registrar a falta? Baita putaria do corpo...
Cupertino já se cansara de perguntar a si mesmo e tentar elucubrar teses e teorias. Agora era chegar em casa, buscar um calendário e marcar com sim (para diarreia) e não (para não). Depois voltar na farmácia e mostrar de modo científico o resultado para o Cardoso.
-- Aí que quero ver ele não me dar um remédio...
Eufórico, sabendo que em trinta dias teria fim o seu drama, chegou no apartamento e logo pensou em abrir uma cerveja para comemorar antecipadamente o diagnóstico final. Não deu tempo: sim um a zero... Na rua um pipoqueiro apregoa a sua doce como “o milho mais doce que já explodiu para o paladar”. No banheiro, Cupertino amaldiçoa o vendedor até sua derradeira geração.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Rio de Janeiro no Parabéns
Por Ronaldo Faria
Sambemos, respeitemos o chorinho como expressão nacional, saudemos a cidade do Rio de Janeiro com suas comunidades, suas favelas, sua violência, sua beleza, sua essência, seu povo, suas maravilhas. Aceitemos que a Bossa Nova se foi, que os poetinhas definharam, que o Estado esqueceu de atender a todos de forma igual. E a folia virou um vendaval de balas perdidas e sol apagado nas retinas. Mas não esqueçamos que a sua maravilha é muito mais do que uma ilha do Brasil. Terra minha, berço do que sou, obrigado por me receber tijucano na sina e a meus pais, nordestinos na nascença. O resto que não se falou ou falei, que o resto vá pra... Saravá!
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
Sonhar e realizar
Por Ronaldo Faria
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
Circo sem sol ao léu
Por Ronaldo Faria
domingo, 15 de dezembro de 2024
Willian Basie, o Conde do Jazz
Por Edmilson Siqueira
Afastem o sofá porque vai dar vontade de dançar. E ao som de uma das melhores orquestras de jazz de todos os tempos: a Count Basie Orchestra. Esse disco em particular, nas suas dez faixas, promove todo um clima romântico, próprio dos anos 1950 em que ele foi gravado. E, para completar a faixa principal e que dá título ao disco é nada menos que "April in Paris".
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
Cupido ao som de Arpi Alto
Por Ronaldo Faria
-- Cretino! Precisava isso?
Irritado, molhado, Fernão xinga o motorista que certamente nem ouviu, em velocidade e janelas fechadas.
-- Tudo bem com você? – pergunta à moça que pingava igualmente.
-- Estou. Quer dizer, devo estar, tirando isso.
-- Como tem gente imbecil nesse mundo. Precisava esse escroto passar desse jeito? Vai tirar a mãe da zona ou o pai da forca?
-- É...
-- Desculpa o vocabulário. É que eu fico descompensado como algumas pessoas não têm o mínimo senso de civilidade e só pensam em si. Funcionam para o próprio umbigo.
-- Eu sei como você se sente. Penso o mesmo.
-- Então, menos mal. Meu nome é Fernão.
-- O meu é Isadora.
-- Tirando o acontecido, prazer...
-- Está esperando que ônibus?
-- Eu vou para Copacabana. Quer dizer, achei que ia beber um pouco. Agora, tem o risco de que eu pegue uma pneumonia. E você?
-- Também estava indo pra lá, encontrar uma amiga. Mas ela acabou de me avisar pelo celular que não poderá ir. A casa dela encheu d’água.
-- Coitada. Será que ela precisa de ajuda para puxar a água pra fora?
-- Acho que não. Ela está acostumada. Fechou o tempo já coloca tudo pro segundo andar. Na verdade, a parte de baixo só funciona mesmo no tempo da estiagem. No período das chuvas, fica quase clean.
-- É, a necessidade faz a decoração.
-- Com certeza.
-- Então, pra não perdermos a viagem de todo, quer ir comigo a um bar comigo? Eu garanto a conta, já que o convite é meu.
-- Aceito, mas vamos rachar. Já ouvi falar de direitos iguais?
-- Sim, claro. E sou adepto do não é não.
-- Espero mesmo. Sou faixa azul em capoeira.
-- E eu no máximo pratico halterocopismo. Fique tranquila.
Riram, dividiram um Uber que finalmente atendeu o chamado, já que o ônibus esperado estourara o motor com a enxurrada, e por horas, agora secas, conversaram, versejaram, trocaram ideias, soluções, aflições e números de celular. Prometeram se rever mais vezes e, quem sabe, um dia mudarem o status no Facebook. Despediram-se e partiram cada um para o seu lado, com sorrisos e beijo limitado ao cortês. No centro de controle de trânsito, porém, a discussão continuava sem solução. O carro que os molhara passou num sinal fechado próximo ao ponto de ônibus a quase 150 por hora. Até aí, tudo bem para um infrator. Mas, passado dias do Carnaval, o que fazia um Cupido ao volante? Uns juram que é fantasia que grudou no corpo do folião, já os outros dizem que é real demais para sê-lo. As apostas já estão feitas.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
Astrud, perdoe, eles não sabem o que fazem
Por Ronaldo Faria
-- Calma, Walter Wanderley. Será que é isso mesmo? Assim a esmo?
-- Claro que é. Vá ao Google e comprove a minha tese!
-- Nem fodendo. Não vou deixar de beber mais uma dose só pra vasculhar o mundo digital.
-- Não vai? Então não questione. Quer saber, que merda é isso: uma voz ser relegada ao esquecimento até deixar de ser. Aí todos os pecados são apagados e pagos, os filhos da pauta e da puta, com todo o respeito às putas e aos pauteiros, viram anjos de aureolas. Poupe-me! Por favor, ao menos isso.
-- Tudo bem, Walter Wanderley. Aceito a sua tese. Mas sempre não foi assim? O fim é que traz à tona a biografia de cada um?
-- Sei lá. Mas se o é, tudo não passa de um teatro sem plateia. O ser humano não é e nem faz parte de uma alcateia. É único, desde as digitais. Aqui, ainda tem o CPF. Logo, cada um colha depois de tudo aquilo que plantou. Foi um bosta morfético, seja igual. Um escroto que só pensou em si e fodeu o resto, seja jogado ao lixo da história. Mas lembrar da Astrud só depois da morte? Aí já é demais.
-- Concordo. É sórdido, triste, inglório. Mas a glória não é dada a poucos?
-- Com certeza. Ao que resta fica só uma fresta que será fechada quando último lembrante sobreviver ao tempo discrepante. Mas, como dizia o poeta, para isso fomos criados...
No redor ressoa Stan Getz. Surge a voz do João. Astrud permanece íntegra e real. Nalgum lugar, neste quase fim de mês que irá durar um dia a mais que o normal (até hoje não entendo esse mês plural), outro alguém irá entender este fim. Pra nós tudo, que tenha dó de nós o Senhor do Bonfim. Saravá!
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Na espera da esfera
Por Ronaldo Faria
O pseudo-poeta espera a interlocução com a próxima esfera musical e etérea para tentar escrever. A ver, algo mais ou mais nenhum. O escriba que crê poetizar fica no limite entre a crença e a desavença que há no criar e findar. E na brincadeira de ser, seremos só limiar.
Amália Rodrigues e Vinicius de Moraes: um registro histórico
Por Edmilson Siqueira
No encontro na casa de Amália estiveram presentes também outros poetas, como Ary dos Santos e Natália Correia. O encontro durou horas, mas as gravações foram editadas para caberem numa só hora, o que resultou num LP duplo. O resultado parece amador a princípio, mas os fados e as músicas brasileiras são de alta qualidade e as poesias, principalmente de Vinicius, são ótimas, tanto que há quem considere o disco como uma relíquia da música e poesia em língua portuguesa.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
Tom e Maucha
Por Ronaldo Faria
No Leblon a noite cai doidivanas e infante. Entre morros, mares e areais. Ela sabe, sacana que é, que será envolvida em subterfúgios. Lamúrias, paixões tresloucadas, amores infaustos, beijos de línguas entrelaçadas, afagos no minimalismo artístico e profanado pelo fim que logo chegará no derradeiro gozo exposto no lençol. A noite agora denota em notas na voz da Maucha Adnet os sons que Tom Jobim sorveu de si mesmo e lançou ao mundo para ser devorado como o ardor de viver. E ser. O é.
-- Se eu chegar amanhã bebum até que é bom. Não sinto a agulha na veia penetrar e estarei sendo eu, verdadeiro e voraz.
Clarêncio, na clarividência que o nome dá, antecipa a picada e espera, à espreita da finitude, que o exame lhe dê mais alguns poucos anos de vida.
-- Gostaria de viver um tanto mais. Não pelos aniversários, já que isso não me apraz. Só pelos tantos dezenas e mil litros ainda a tomar e letras a escrever e professar.
Cordeiro, o amigo que cada vez parece esquecer o limiar e o lumiar, concorda enquanto puxa a corda do violão desafinado para tentar lembrar de ser. Na mesa de bar ficou o tempo ausente de fretes e mudanças, pajelanças e danças. Mas, afinal, ao final de tudo, no turbilhão de lembranças, ficam somente as sementes que brotaram bem além do além-mar.
-- Logo mais chegarão as águas de março a decretar o fim do Verão.
-- E precisa? Quer matar o povão? Tem coisa mais fácil: coloca um capitão na marcha estradeira.
Fulgêncio, fugitivo do passado transgressor e opressor que o passado deixou nas graças de Deus, prefere não relembrar tempos atrás. Que as flores que ainda sobrevivem deixem em si a paz. Para todas as eternidades.
Aos poucos, no espocar de fogos que nunca foram acesos, os dois se juntam em pensamento. Há lamento? Não. Juramentos? Não. Tormentos equânimes e destinos atirados num catavento? Não. Talvez um silêncio deletério, mistério de loucuras transmutadas e caladas. Senão uma única palavra na mais certa lavra de ser: não.
No Corcovado, côncavo e eterno, o esquecer do sol sobrevoa nas nuvens plúmbeas e voláteis. Logo tudo pode virar tempestade sem saudade. Maldade? Esta fica para o fórceps que traz à vida o universo do verso loquaz e choro de orelhão a saudar a vida que se renova mordaz. Aqui ou na insana realidade que tudo se torna depois, se entorna a fatalidade fetal de um ou outro dedilhar. Clamar o quê? A chuva prevista não cai... até você voltar.
Terminemos, pois. Façamo-nos então o sol de Ipanema. Sem dramas, sem saudades da trema, sem sargaço que a poluição mata antes de vingar. A garota? Essa, às centenas, desfila com o corpo sarado, a bunda arrebitada, os seios siliconados, a boca esculpida com injeções mil. Na rua logo perto do mar, na esquina Vinicius e Tom, um sonhador prescreve a si mesmo uma dose de reviver...
Magos
Por Ronaldo Faria Dois magos (homem e mulher, se é que em mago há sexo definido ao infinito) descansam na noite que brilha e dir-se-ia luna...
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Por Ronaldo Faria O CD Cazas de Cazuza – A Ópera-Rock é de 2000. Dez anos após a sua morte, vítima da Aids. Dos discos que homenagearam d...
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Por Ronaldo Faria -- E aí, vamos? -- Claro. Só se for agora... Carlos e Kelé, amigos de infância, suburbanos desde os primeiros panos de ...
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