Por Ronaldo Faria
À espera da próxima cerveja
gelar, o limite entre a alegria e a amargura. A finitude e a plenitude. A vacância
dos próximos dias e a dialética tardia. Haverá? Em qual diapasão? Na dialética
métrica da razão ou na irracionalidade do senão? Saber-se-á. Mas, afinal, algo
sabemos do próximo segundo? Será ele fecundo ou findo? Notas, acordes e um
acordar sonoro ou o silêncio discrepante e infante que nos desdobra em lençóis
que nos deixaram descobertos feito fetos a chegar no mundo?
A ver e ouvir Novos Baianos,
antes de dupla morte em falta de sorte, vem a incerteza sincera e deletéria que
não quer derrear. Desde meu passado atávico e territorial, quase um armorial,
até a chegança do tanto faz ser, estar ou ficar letal. Na verdade, os da casa
não sabem a joia que tem. Nos ritmos dos inexatos e nem sei, vamos caminhando
em andrajos e lantejoulas, para o mesmo mundo que era de um El-Rey. No copo em
cópulas com o borbulhar da cerveja, a infinita chegança do até onde poder
chegar.
Sonoridade e sororidade em idades uma hora já não nos cabem. Ou não? A resposta, posta, só a alguns caberá... Aqui, estou de peito aberto a descobrir.