Por Ronaldo Faria
sábado, 18 de outubro de 2025
Na bazófia, seja isso o que tiver de ser
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Papo etílico e líquido
terça-feira, 14 de outubro de 2025
Com o sempre Itamar Assumpção
Por Ronaldo Faria
-- Você será sempre meu?
-- E você será sempre minha?
As perguntas, como diria o poeta preto e negro, feito mel, laranja e manjericão, foram respondidas com urdidas transas trançadas de pernas, braços e mãos. Poemas escritos e proscritos, coisa de solicitude. A palavra era o que menos interessava, num quarto diminuto ou em Java. Havia mais emoções a viver.
-- Foi legal acordar do nada e trepar com você. Jogar a cama tresloucada no virar do quarto. Parar na chegada da sala.
-- Com certeza. Faço das suas palavras e lavras as minhas...
No aninho que o descaminho dá desde que Caminha escreveu a carta para o Rei de Portugal, ambos esquecem o que é falar e se calam nos augúrios telúricos que dois corpos sabem quando querem se entortar. Afinal, disse o poeta preto e negro, a natureza está morta e decora a noite torta.
-- Ficaremos pra sempre?
-- Com certeza. Até que o destino ou um Alzheimer nos dê o final de tudo.
Para eles, rima ou faça-se lá o que tiver de rever, a terna eternidade de nada ter, se bastou na lambuzada de nunca ser.
-- Quando poderemos reviver?
-- Que pergunta mais difícil que não sei responder...
Muitos e poucos metros abaixo e acima, vizinhas velhas e decrépitas, dessas que reclamam ao mais silencioso gozar, ligam no interfone para fazer tudo encerrar. O mundo, doentio e frígido, sem sofreguidão do amar, longe do mar, se transforma em simplório colocar de um frango, charuto e marafo no despacho da esquina mais próxima e próspera.
-- Mandamos todos tomarem no meio do cu agora ou depois?
-- Vamos esperar o sol chegar. Deixemos eles sofrerem com o tesão que não têm mais...
domingo, 12 de outubro de 2025
Paul Desmond & Gerry Mulligan: um delicado duelo de sax*
Por Edmilson Siqueira
Entre as diversas parcerias que o jazz gerou ao longo do século XX, poucas conseguiram unir sofisticação, lirismo e inventividade de maneira tão natural quanto a de Paul Desmond e Gerry Mulligan. O álbum "Two of a Mind", gravado em junho de 1962, em Nova York, é um exemplo raro de diálogo musical entre dois gigantes do cool jazz, que dispensam piano, recorrem a arranjos enxutos e fazem da interação o verdadeiro centro da obra.
Gerry Mulligan, por sua vez, havia construído uma reputação sólida com seu sax barítono e também como arranjador e líder de grupos que desafiavam convenções, inclusive no formato sem piano que consagrou no famoso quarteto com Chet Baker nos anos 50. E participou, entre 1968 e 1972, do Dave Brubeck Quartet.
O conceito de "Two of a Mind" partia justamente do espírito de conversação. Não há aqui disputas de ego ou demonstrações de virtuosismo em excesso. Ou seja, o "duelo" que cito no título é, claro, em sentido figurado, pois Mulligan e Desmond se encontram no meio do caminho: o sax baixo aveludado, mas cheio de corpo, e o alto cristalino, quase vocal, entrelaçam-se como dois contadores da mesma história, mas sob perspectivas diferentes. A ausência de piano abre espaço para que a textura dos sopros ganhe ainda mais destaque. As linhas se completam, criam contrapontos e se sustentam sobre bases de baixo e bateria discretas, mas essenciais.
A faixa-título, “Two of a Mind” (Paul Desmond) que fecha o lado A do LP e que, no CD é a terceira faixa, já deixa claro o espírito do álbum. O tema é simples, mas sua execução se desdobra em improvisos que parecem compassos de uma conversa espirituosa. Dá a sensação de estar diante de um diálogo íntimo.
Esse clima também está presente em “All the Things You Are” (Jerome Kern e Oscar Hammerstein II) que é a música que abre o disco e é um dos standards mais revisitados da tradição jazzística. Mulligan e Desmond exploram a harmonia conhecida de forma criativa, reinventando o tema sem jamais perder a leveza.
A segunda música é o clássico "Stardust" (Hoagy Carmichael e Motchel Parish) que, com seus 8 minutos e 20 segundos, é a faixa mais longa do disco. Nela, o diálogo entre os dois saxofonistas se estende maneira harmoniosa, com os papéis de solista passeando entre os dois, acompanhados de uma bateria discreta e um contrabaixo esperto, carregado de ritmo e harmonia.
Outro destaque é “Blight of the Fumble Bee” (Gerry Mulligan), a quarta faixa. É uma peça espirituosa, cheia de humor, em que a destreza técnica aparece sempre a serviço da musicalidade, nunca como exibição gratuita.
Já em “The Way You Look Tonight” (Dorothy Fields e Jerome Ker), a quinta faixa, os dois saxofonistas exploram a melodia de Jerome Kern com elegância, valorizando o lirismo do tema e permitindo que o ouvinte perceba a profunda sintonia que compartilhavam.
As sessões que originaram Two of a Mind foram feitas com formações variadas, incluindo músicos como Jim Hall na guitarra, John Beal e Joe Benjamin no contrabaixo, além de bateristas como Connie Kay e Mel Lewis. Cada combinação trouxe uma nuance diferente ao som do disco, mas a identidade central permaneceu: o encontro entre o saxofone alto e o barítono, dois instrumentos contrastantes que aqui se mostram complementares.
Vale lembrar também que "Two of a Mind", o disco, também é herdeiro direto do cool jazz, movimento que teve Mulligan como um de seus principais arquitetos desde os anos 50. A estética da suavidade, do balanço contido e da clareza melódica encontram em Desmond um intérprete natural e se harmoniza harmoniza-se com a capacidade de Mulligan de explorar contrapontos e improvisos.
Lançado originalmente pela RCA Victor, o álbum recebeu elogios da crítica e tornou-se um clássico cultuado por apreciadores do jazz mais contemplativo e sofisticado.
O CD está à venda nos bons sites do ramo e pode ser ouvido na íntegra no YouTube em https://www.youtube.com/watch?v=LDjTc8GzstQ&list=PLvxWibFr0wiJmG_PfoH_rWJrssctL7MOL .
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
No corte da epistemologia da noite noir
Por Ronaldo Faria
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
Com Paulinho Pedra Azul
A tarde, que tantos alguéns já juntou e deles se desfez, dá um até logo ao bêbado da esquina, ao prólogo do amor, ao surgir que urge cheio de esperança no primeiro beijo. Diz aos descrentes dementes da ilusão dessa tal felicidade que voltará renovada quando o bem-te-vi retornar às flores e as abelhas perderem o medo de morrer. Simplória, faz história de si mesma.
À tarde cantam os poetas que pouco a viram, aqueles que se chamam Porfírio, os estetas das cores do quase anoitecer, estafetas da fé. Choram amantes errantes, as crianças sem parque, o baque de mais um dia se perder. Proseiam os velhos nos bancos de praças, gorjeiam os que sabem gorjear e esquentam seus futuros jantares os solitários de noites sem promiscuidades.
À tarde também se entregam sem tréguas a nova amante que se atira na noite chegada com as chagas nunca fechadas, as fachadas que agora se iluminarão de neons, os casais causais que se miram nos pontos de ônibus e nas mesas de bares. Na quase blasfêmia daquilo que se fez, o poeta emerge de si e se afoga na saudade do dia em que teve qualquer mero e simples prazer.
Mas a tarde, a vociferar angústia às feras que acordarão aprisionadas ao nada que a esbórnia da madrugada traz, não quer nem saber. Fez-se, veio, viu, desfez, refez e findou. Agora, como o sorvete de amora que cai no chão, apenas escorre no esgoto do tempo. Ausente de vento, morta em lamento e unguento, apenas ressonará as próximas horas a achar que viveu até demais.
terça-feira, 7 de outubro de 2025
Uma coletânea curiosa
segunda-feira, 6 de outubro de 2025
Questiúncula
Por Ronaldo Faria
-- Pra quê?
-- Para ficar mais forte e assim poder sobreviver.
-- Quer que eu te mande ir para a puta que pariu agora ou depois?
-- Sei lá. Fica à sua vontade.
Na mesa do bar, abarrotada de cascos mil, Gabriel, que nada de anjo tem, mas chora hoje até de comédia pueril ou medalha de Olimpíada, não sabe mesmo o que responder. Logo, melhor mesmo um puta que pariu. Quem era Sandoval para lhe dar conselhos? Logo ele, um putanheiro de carteirinha.
-- De boa, prefiro outra gelada. E que chegue logo pra ser tragada.
O dia tinha sido de marasmo profícuo. Desses marasmos sem fim que ninguém quer descobrir. Talvez um crepúsculo orgástico e débil, fatalidade quântica e tântrica, o inusitado fado que percorre as terras causticantes de um Nordeste infértil. Coisa de lembrança tênue e na parcimônia que nos flagra em cada noite bêbada, boêmia e trôpega, mesmo que estejamos a meio metro da cama que acolherá o corpo do aprendiz de poeta e esteta.
O garçom, solícito e em busca dos dez por cento, traz uma daquelas de perna de servente de obra. Na verdade, de perna de velho. E logo nos lembramos da foto da mineira então casada com um mineiro e que nos fez levar ao Rio uma baiana de barro sem quebrar e sem cobrar um centavo sequer. Emoções boas não se cobra e nem se desdobra. Tudo vale por ter valido.
-- Tem certeza de que não vai comer nada?
-- Sim.
-- Mas amanhã vai ser a ressaca programática. Uma dor de cabeça e o andar maluco de não saber o porquê do barulho da noite anterior...
-- Eu encaro tudo de frente como sempre fiz. Afinal estarei aqui no amanhã?
Gabriel não deixava de ter razão. Quem lhe garantia que não morreria na noite que se antecede logo ali? Tantos assim já se foram. Até quem se enterrou com a camisa do Timão. Aos poucos o tempo se destempera e obriga o escritor a escrevinhar linhas tortas e métricas na tela branca que se forra de letras pretas. Coisa do destino, bazofia sem fim. Ou um filme que diz como era gostoso o meu francês. Aliás, foi essa língua que salvou o pobre menino no vestibular, quando ainda era possível optar.
-- É verdade que a sandália antiga hoje simplesmente se quebrou?
-- Pra você ver...
-- Então vamos nos ver nalgum tempo sem nos ver?
-- Quisera saber, quisera saber...
Na questiúncula mínima e semântica daquele que não sabe como sabe o tal português, na verdade sabe sequer como chegou aqui sem conseguir sequer digitar de forma rápida o não, ficam a loucura de achar que a vida de depois há e tudo é apenas mera ilusão. Senão, vivamos segundos sem lucidez ou retidão.
sábado, 4 de outubro de 2025
Previsões
Por Ronaldo Faria
-- De verdade ou só filosofia?
-- De verdade, driblar a morte ou a excrecência da senilidade.
-- Não sei. Parece ser antinatural. Fomos feitos para nascer e morrer.
-- Será?
-- Acho que sim, como numa história, há início, meio e fim.
-- Mas porque há de ser essa a história de vida de cada um de nós?
-- Sei lá, porque assim fomos criados. Ensinados.
-- Adestrados, talvez...
-- Talvez. Nunca saberemos que não e nem que sim.
-- E se chutarmos o balde e continuarmos vivos a brindar a vida?
-- Brindar o quê? Brochas, senis, com a pele encarquilhada e velha?
-- É verdade. Ser eterno já velho deve ser uma merda...
-- Portanto, melhor é seguir o ciclo vital e morrer.
-- É, acho que você tem razão. Afinal, para humanidade ainda seremos velhos a tentar ser.
-- Logo, possamos pedir mais uma e viver o tempo que nos resta nessa conversa.
-- Seu José, desce outra depressa antes que o infarto ou o câncer nos dê o fim.
-- E aí, Amaro, vamos beber?
-- Pra quê?
-- Pra desanuviar dessa vida, falar besteira e viajar na maionese.
-- Não, obrigado. Prefiro ver a tristeza chorar de forma solitária.
Os amigos, bem poucos e desses que se conta em um dedo das mãos, já tinham esquecido dele. Por dó ou por descobrirem que não há porque buscá-lo no seu emaranhado de fugas e solidão. Na navegança de mar aberto, seja a costa longe ou perto, ele preferia estar desperto no seu mundo próprio. E se sirenas ou sereias estivessem a disputar com baleias e monstros marinhos cada légua marítima, pouco importava. Bêbado, estropiado e perdido, virava náufrago de si mesmo, a se agarrar na única boia que ainda restava na popa ou na proa do navio a submergir. Agora, só lhe restara Basílio.
-- Então, boa noite naquilo que ainda resta de noite...
-- Tudo bem e obrigado por tudo.
A caminharem em direções divergentes, lá se vão dois corpos ausentes, sementes largadas em chãos diferentes. No céu, uma ou outra estrela surge entre nuvens de chuva e frio real. Para o mundo, tanto faz como tanto fez... Na cama, com lençol de cambraia branco e cheiroso, Virgínia dorme mais uma noite vazia.
A tarde infinita na finitude que escapa nos grãos de areia alva, entre pés e corpos prostrados em decúbito dorsal para facilitar a penetração, se prostra famélica e tardia nas sombras que surgem detrás das montanhas que se vestem de pedra e verdes. Num ou noutro espaço, de forma branda ou enlouquecida, a perfídia carcomida que de nada vale estar morto ou vivo. Em momentos de rebentos, sedentos de algo a prever no momento do depois, ambos, homem e mulher ou sejam eles de que sexo forem, apenas esperam os escombros que as cinzas do futuro dão ou darão.
Na tarde cadavérica e feérica, meio formicida e homicida, cariocas e paulistanos se juntam feito água e óleo. E aos poucos chega a referida noite, notívaga em si mesma, cheia de dramalhões e fastios, fatal para cada negror que ilumina o restante de vida de calendário. Nunca mais será a mesma. Viverá somente na lembrança, sem semente ou drama. E irá rir ou rirá dos absurdos que apenas a incerteza da certeza inexistente dá. E tudo ficará bem. Porque não há nada mais além.
-- Cerveja, um meia-lua e poder bater um tambor com o Ding Dong quando não houver mais ninguém aqui no Natural. Pode ser?
-- Quanto a cerveja e o meia-lua tudo bem. Já o batuque, vou ver...
Esse diálogo existiu? Certamente não ou sim. Se quem viveu não sabe cravar a veracidade, imagina quem sequer viveu um segundo do autor da lembrança da lambança. Mas que rolaram batuques com o Ding Dong, isso rolou. Em alguns dias pude ser músico (certamente horrendo no ritmo) da noite, nas noitadas que já não existem no Cambuí. Mas isso eu fui. E ninguém tira isso de mim.
quinta-feira, 2 de outubro de 2025
Poemiseta (coisa de velho)
Por Ronaldo Faria
Canção derramada em gotas na beira do rio.
Esperança que a mulher desperte nua para o cio.
Esperas na fera que se acalenta de quase nada.
Simbologia da orgia tardia e afugentada daqui.
Fotografia sem grafia de quem se esqueceu de grafar.
Epifania daquele que é apenas refugiado de si.
Plural em sevícias frígidas e trágicas no anoitecer.
Talvez uma tez famélica de ser tocada e beijada.
Aquela que o poeta concretiza em cada verso.
Canção perpétua e dúbia, algoritmo sem fim.
Talvez o crivo do crível descobrir no incrível desamor.
Na poesia contínua do lugar, o coração a bater no arfar.
Na saudade sem maldade, um eterno divagar.
Mas em qual lugar iremos um dia ou momento chegar?
Com certeza e experiência da ciência pessoal, nenhum.
Mas há onde o bote de naufrágios aportar o leme de chegar?
Entre segundos e fugidios minutos, o lar de Iemanjá.
Daqui, longe da Bahia, o tardio glamour de saber só ser.
No viés das ondas plurais, o mistério do entardecer.
Entre o eu mesmo e o eu de quem sabe o quê, o fim.
Erva doce a queimar no lugar e se largar no céu.
No fel de cada paixão, onde poder parar e crer?
No próximo dia, prostrado de ressaca, a cândida canção.
A esperança do ar rarefeito feito unção de torpor.
E talvez, quem sabe, no canto do sabiá entorpecerá.
Embriagado, abrigado em si, o poeta tenta se eternizar.
No vento parado no tempo, um livro de livre sexo.
E surge e urge o grito que esconde o condito urgir do mundo.
Falsas elegrias tardias e dispersas feito relicário de amor.
Como a cama que corre o quarto no frigir de gozos e odor.
Madrugadas naufragadas em elegias ternas de torpor.
Mas agora, na fauna e na flora, apenas se faz eólico fim.
terça-feira, 30 de setembro de 2025
Amedrontado
Por Ronaldo Faria
domingo, 28 de setembro de 2025
O segundo disco dos Mutantes: uma revolução
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Escarafunchando o som de Sandra de Sá
Por Ronaldo Faria
-- Boa noite, Adão...
-- Boa noite, Jeremias.
-- E aí, como foi o dia?
-- De serena e sonora sangria. Peguei o trem, transitei entre ruas e esquinas, vi minha sina em cada olhar racista e simplista de ver a vida na cor da epiderme.
-- Não liga, a vida é uma série de verme...
-- Sei disso. Mas, se sobrevivi até hoje, vou até o fim. A luta é o nosso esquema.
Na revolta que a volta em meia volta dá e deixa, o som da música preta e os atabaques que baqueiam e findam os muitos baques que atropelam peles na junção do mundo. Lá no fundo, onde o coração bate igual e próspero ou letal, tudo é igual.
-- Como vão as crias?
-- Meus filhos vão bem. Estão vivos e plenos. Há muito deixaram de ser nenéns. São guerreiros e vencedores. De sementes, viraram flores plenas e belas.
-- E com certeza irão criar raízes e gerar gerações de homens e mulheres que rasgam as intempéries e chegam dos oceanos do mundo para atingir os continentes finais. Nunca letais, porque algum dia a sanidade vencerá. E não haverá partilhas, matilhas de cães raivosos a morder a própria pata e vociferar o ódio enlouquecido. Esse será esquecido e remetido ao obscurantismo da humanidade. E ninguém sentirá saudade. A maldade ao lixo enfim irá ser entregue e enterrada. E toda a bruxa irá virar fada, sem cor, sem raça, sem parar no meio da calçada.
-- Enfim, vamos curtir a vida. Chega de ter falésias que se entregam ao mar.
-- Com certeza. Cada minuto é mais uma série de segundos que devemos tornar num palco de trocadilhos, centelhas e estribilhos. Todos como a canção da liberdade sem fim.
Em volta, a noite respira em cada pulmão o mesmo cheiro que logo mais fará madrugada despertar.
quarta-feira, 24 de setembro de 2025
terça-feira, 23 de setembro de 2025
Renato Braz e Roberto Leão: dois sotaques na canção brasileira *
Na viagem
Por Ronaldo Faria Viajante de suas loucuras diuturnas, quase equidistante entre a vida e a morte, Januário persegue qualquer polis que vire ...
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Por Ronaldo Faria O CD Cazas de Cazuza – A Ópera-Rock é de 2000. Dez anos após a sua morte, vítima da Aids. Dos discos que homenagearam d...
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Por Ronaldo Faria -- E aí, vamos? -- Claro. Só se for agora... Carlos e Kelé, amigos de infância, suburbanos desde os primeiros panos de ...







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