Por Ronaldo Faria
Pisco Capel a dentro (à capela),
adelante, arriba, abajo.
Noite que se conquista, benquista e
calada. Eu calado.
Comédia Cinédia e prelúdio do infausto
desmedido.
Casuístico e enveredado de passado, no
afinco. Eu fico.
Trinca na janela no escritório
peremptório.
Coisa de oratório. Coifa no futuro
purgatório.
Vida transitória e notória. Eu, fora
do Rio, notório.
Para mudar de rima, o ensimesmado copo
suado.
Copo casado com as gotas externas,
prostitutas dos lábios.
Crentes e descendentes do único pecado
que não manda recado.
Veneranda pujança de uma cena de
alfarrábios.
Caligrafia perdida e inaudita, dita
por não dita.
Como a bela Inês do Alceu Valença a
clarear a luz do Sol.
Toada travada e trivial, clarividente
e cheia de dentes doentes.
Resto de dias na Terra aterrada ao
resto de mar que quebra lá e acolá.
Coisa de lua cheia que permeia e
premia os amantes.
Que sobe e desce ladeiras de Olinda,
lindas só por serem sós.
Brincadeira sem eira e nem beira, à beirar do mar e no ar.
Maresia que chega e se junta no mais
profundo pulmão.
Daqui, de antemão, choro de saudades
do irmão.
Brinco de praça perdida entre cães e
manhãs enluaradas.
Cartas manuais e preenchidas de fitas
fátuas a brilharem no ar.
Tudo como um eterno, terno e
doidivanas Carnaval.
Tudo letal e marejado de lágrimas
vazias, no metal.
Aqui, a dedilhar um teclado Microsoft, viro sofisma etecetera e tal.
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