Por Ronaldo Faria
À vera dirás: “Cadê o Paquito D’Rivera?”
Eu, de cá, apenas saberei soar: “Estará aqui ou soprará dacolá?”
Três do dez de dois mil e dezesseis dá para rimar...
Está escuro no obscuro e
ensurdecedor augúrio de querer ser. Hoje um pouco, amanhã um colher. Leia-se
bem, não colher. No seja para o que der e vier. A viajar num infinito vulgar
inconstante instante monolítico, o poeta vai poetando, trágico ou aflito. Nos
poucos dias que restam, o dedilhar de dedos retos e prestos. Um lutar contra a
maré. E uma certeza: “Vai na fé”. Para o que der e vier. Um desaparecer no mar,
uma aquiescência na eloquência do bem-querer. A terra passageira e do passado
em ter. Banhos de histórias passadas, genéticas e fonéticas do que terá que vir
a ser. Ao Paquito, mesmo sendo eu no mundo dele um esquisito, calados
ouvidos...
Três do dez de dois mil e dezesseis dá para rimar...
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