Por Ronaldo Faria
Dedilhar e tirar do som de cordas e madeira uma emoção sem eira e nem beira, coisa que brinda os ouvidos como mera brincadeira. Talvez uma ilusão, sobremaneira, um sonho de ilusória centelha. Uma versão inverossímil da chegada da inexistente felicidade que escorre à cheia de um rio negro que a vida traz na sua esteira.
-- Achei que morreria hoje e
iria rever minha filha. O braço dormente, o choro latente, a tristeza pungente,
tudo como uma vertente inconsequente que a trema não treme mais. Não foi. À espera
no que sei ainda virá...
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