Por Ronaldo Faria
Como será o amanhã? Que
ressacas serão? Terão nome de mulheres, paixões, emoções, dores de cabeça ou
apenas desaparecerão? Comerão um meia-lua no bar que não mais existe? Andarão
em andrajos e pés trôpegos nos sonhos calcinados? Brincarão de dois num corpo
só, solitário e em sofreguidão? Saberão ou saber-se-ão? Sei lá...
Quem de fato, ser fátuo,
saberá? Será como o sopro de um saxofone no meio de uma música do Chico? Ou
apenas um verso requenguela, daqueles que cai da página pela janela? Como o
jogador maior de futebol de mesa dedicado à iugoslava que no continente era alemã?
Na verdade, essa vida é só mera esfera de sequer poder brincar?
Por que vivemos numa vivenda
esférica de onde a água não cai se sequer sabemos quando cairemos quicando para
um mundo melhor? A pedir logo à madrugada que se esfalfa para chegar fechamos
um saco de lixo reciclável para sermos um ser a mais afável ao mundo que não
depende daquilo que acreditamos sermos nós no logo após.
Na foz da poesia, a azia se faz profana, ainda mais para quem nem vesícula
tem mais... Obrigado Celso Fonseca por ser eterno e terno professor.
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