Por Ronaldo Faria
Astrogildo, cujo astrolábio era mera peça de armário, decidiu que sairia este ano na Portela. “Chega de Império Serrano. Basta de impropério. O meu lugar é colado na velha guarda que está guardada na saudade.”
Astrogildo, kamikaze solitário
do samba mesmo sem nunca ter sabido que o Japão fez alguma segunda guerra, já
tinha decidido. Mais certo do que isso só o nome que estava sujo há muito no
velho carnê do SPC.
No sambódromo, nesses passos que passistas serpenteiam a ver coxas e bundas siliconadas cheias de peitos e lábios carnudos a rodar, Astrogildo era um ser maior. Cantador feito sabiá a descobrir que sabe voar.
Afinal, na finitude de tudo, o importante era apenas o segundo de um flash, feito o piscinão que Ramos joga em si. Astrogildo, jogador de time nenhum, tinha no desfile o desfiladeiro que fazia a morte diária despertar.
E por fim, no fim que o afim traduz em eternidade, chegou o dia do grupo especial. Vestido de marciano, com uma alegoria que transmitia a fatalidade da vida, Astrogildo virou próton de um nêutron qualquer. Sorriu, suou e enfim foi feliz.
No sambódromo, nesses passos que passistas serpenteiam a ver coxas e bundas siliconadas cheias de peitos e lábios carnudos a rodar, Astrogildo era um ser maior. Cantador feito sabiá a descobrir que sabe voar.
Afinal, na finitude de tudo, o importante era apenas o segundo de um flash, feito o piscinão que Ramos joga em si. Astrogildo, jogador de time nenhum, tinha no desfile o desfiladeiro que fazia a morte diária despertar.
E por fim, no fim que o afim traduz em eternidade, chegou o dia do grupo especial. Vestido de marciano, com uma alegoria que transmitia a fatalidade da vida, Astrogildo virou próton de um nêutron qualquer. Sorriu, suou e enfim foi feliz.
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