Por Ronaldo Faria
“As águas é que são
felizes. Não têm de ter visto para entrar no país...”
(Karnak)
Culpabilis teremos nosotros diante de la kármika eco(exis)tência, pênsil e tensa?
Como vencer as tramas do drama do medo insano de las manos? Onde estão as mamas
para nos embebedar de lânguidas xoxotas toscas e loucas? Como volatilizar acima
da realidade para virar e transbordar cadências de impregnados pregões místicos
e insensatos que a nada levam e a pouco levarão no menos ainda que trarão?
Traíra é a mãe! Repetindo em repente repentino de desatino próximo do pânico
(as)sintomático e dramático, fálico, quiçá: “Culpabilis teremos nosotros diante de la dramatúrgica kármika
exis(eco)tência, pênsil e tensa?”
O que fazer diante da morte? Haverá
sorte em sortilégios de segundos impróprios e em metagoges? Como passar as
horas sem perdê-las? Como ver prostitutas sem comê-las ao menos com os olhos?
Como ouvir poemas e melodias sem sorvê-las? Como tomar sorvete em dia frio e
sem ficar frígido ao tempo? Como não ver sombras assombradas nos soçobrados que
soçobram entre Tóquio ou Paris? Tudo feito um canto de Campinas e um tico (sem
fubá) no apartamento daqui. Como deixar de ouvir, percuciente, o demente e o
crente? Mas, antes de mais nada, nadando de braçada pela vida, de balada em
balada mal dormida, que se deixe toda a coisa passar. Afinal, no final, um dia,
tudo vai mesmo, sem cancioneiro, acabar...
“Todo mundo tem medo que
o mundo acabe. Mas o mundo já está acabadim...”
(Karnak)
Nenhum comentário:
Postar um comentário