quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Júlia Vargas

 Por Ronaldo Faria


Passarinho, cadê as horas que passarão? De onde virá a passarinhada primeira do sol que brota saber-se-á de onde? Certamente do outro lado da Terra em que casais e tristes seres desvirginaram a existência mortal. No imaginário desvirginado do assombro tardio, o frio da madrugada tragada de goles e foles criará o fim da boemia. Mas será ela dela, sua ou minha?


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