Por Ronaldo Faria
Vozes. Outorgas de cordas
vocais e um cérebro que batucada e caduca ao passar dos anos e anéis (pedaços
de papéis) mágicos que viram pera, uva ou maçã. Aliás, o que eram tais
propostas postas? Nunca soube ou não quis saber. A sapiência nem sempre vem com
o poder. Na leniência da vida que ainda resta em réstias, de presto observo o
cérebro se insurgir. Que sejamos subversivos e imersivos naquilo que qualquer
quilo de vida se sobreponha ao cinismo de enganar a si mesmo. A esmo, naquilo
que a aurora ainda virá, surjam espumas de copos, cópulas subterfugias, fugidias
loucuras do outrora virá. Entre vestígios e vestes desnudas, com dois dedos
descritos, proscritos e escritos, possa chegar a inclemência que a cada
rasteira que a vida dá nos demove de dor e Deus dará. Com as Orquídeas Selvagens,
Itamar Assumpção, mostra que a cada milagre pode surgir um novo milagre. Se amanhã
surgir um vinagre, balsâmico, já está bom.
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