Por Ronaldo Faria
João amava Quitéria na quietude
promíscua que um batuque intermitente soava do alto do morro. E a amava tanto e
em tanto amor que parecia o garoto que rodava no chão seu primeiro pião. No
passado, comiserado e atávico, mal gasto e malfadado, no desgosto sem gosto feito
feijoada na falta de rabo de porco, João sobrevivia e antevia seu fim. Fidalgo da
avenida São João na vendeta tardia, pandeirista primaz, desfilava na passarela
dos tempos como ser temporão. Vilão das veleidades da vida era comediante que
segue adiante sem ver a verdade ou sequer a velocidade que o tempo traz. É
somente João, semente à espera do fruto que Quitéria lhe proverá. Entre uma
saudade e outra, rezava sua ave-maria.
João idolatrava Quitéria, quimera dessas que se esconde na janela a ver beijos de arlequins e colombinas sem multidão. Sonhador, ser solitário de solilóquios efêmeros, catatônico entre um pesadelo e outro, atônito, transitivo sem trânsito, muitas vezes afônico, nos perjúrios da vida a desandar, João ouvia Zé Kéti a dizer que é triste a gente morrer. E pensava que talvez o poeta da caixinha de fósforo não tivesse pensado que triste é se morrer sem viver. Contudo à todavia do entretanto, eis que surge Itamar Assumpção, gênio que a genialidade levou cedo para compor músicas com um Deus qualquer, seja ele negro ou de solidéu.
Agora com as Orquídeas do Brasil a soltarem sua voz será que João deixou de amar Quitéria? Mera quimera. Quem dera. Parece ser despacho feito debaixo do capacho que dorme sujo na soleira da porta torta. Não há como esquecê-la. E nem deixar que ela seja, benfazeja, criatura de hotel com primo na primazia de um jornal pirado perto do parque prosaico onde ela nunca some no sumidouro que a mente da gente tenta recriar. No lugar da saudade, casamata que se desmonta à primeira bomba tonta. No recôncavo das orações verbais que o verbo destrói à primeira verdade, a incongruente ausência na efeméride da fugaz saudade.
João, anunciação do Itamar, singelo ser de somente ser, sem sequer querer ter, somente se questiona na tônica da crônica mal escrita se a desdita faz sentido. Maltrapilho a se ajoelhar em milhares de grãos de milho, sente no sangue que corre no chão o gosto do amido. É apenas um pedaço de pena imune ao voar do pássaro que cambaleia no asfalto infausto cheio de buracos que se rompem na noite como a mais linda meretriz. Na sandice que a crendice de algo surja, a suja bazófia de falar inglês feito matuto do mais recôndito sertão. Afinal, no final de tudo desse submundo, João vira Clarismundo do negror da solícita solidão.
João idolatrava Quitéria, quimera dessas que se esconde na janela a ver beijos de arlequins e colombinas sem multidão. Sonhador, ser solitário de solilóquios efêmeros, catatônico entre um pesadelo e outro, atônito, transitivo sem trânsito, muitas vezes afônico, nos perjúrios da vida a desandar, João ouvia Zé Kéti a dizer que é triste a gente morrer. E pensava que talvez o poeta da caixinha de fósforo não tivesse pensado que triste é se morrer sem viver. Contudo à todavia do entretanto, eis que surge Itamar Assumpção, gênio que a genialidade levou cedo para compor músicas com um Deus qualquer, seja ele negro ou de solidéu.
Agora com as Orquídeas do Brasil a soltarem sua voz será que João deixou de amar Quitéria? Mera quimera. Quem dera. Parece ser despacho feito debaixo do capacho que dorme sujo na soleira da porta torta. Não há como esquecê-la. E nem deixar que ela seja, benfazeja, criatura de hotel com primo na primazia de um jornal pirado perto do parque prosaico onde ela nunca some no sumidouro que a mente da gente tenta recriar. No lugar da saudade, casamata que se desmonta à primeira bomba tonta. No recôncavo das orações verbais que o verbo destrói à primeira verdade, a incongruente ausência na efeméride da fugaz saudade.
João, anunciação do Itamar, singelo ser de somente ser, sem sequer querer ter, somente se questiona na tônica da crônica mal escrita se a desdita faz sentido. Maltrapilho a se ajoelhar em milhares de grãos de milho, sente no sangue que corre no chão o gosto do amido. É apenas um pedaço de pena imune ao voar do pássaro que cambaleia no asfalto infausto cheio de buracos que se rompem na noite como a mais linda meretriz. Na sandice que a crendice de algo surja, a suja bazófia de falar inglês feito matuto do mais recôndito sertão. Afinal, no final de tudo desse submundo, João vira Clarismundo do negror da solícita solidão.


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