Por Edmilson Siqueira
Em 2001 o clarinetista (e saxofonista também) Paulo Sérgio Santos lançou um disco chamado "Gargalhada", que é nome de um choro de Pixinguinha e é a décima-segunda faixa do CD.
Pra quem não sabe, Paulo Sérgio Santos é um músico mais que renomado e talentoso. Para se ter uma ideia mais precisa do talento do moço, que nasceu em 1958, aos 17 anos ele entrou para o Quinteto Villa-Lobos e, no mesmo ano passou a integrar a Orquestra Sinfônica da Universidade Gama Filho, sob a regência de Isaac Karabtchewsky. E aos dezoito anos passou a ser o primeiro clarinetista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Na música popular ele entrou mais cedo ainda, pois desde os quatro anos já solava numa harmônica que seu pai lhe havia dado. E conheceu muitos chorões no Rio, onde seu gosto pela MPB se solidificou.
Além doas três composições próprias que ele citou, , o disco tem Maurício Carrilho e João Lyra ("Alumiando", que é a primeira faixa), Hermeto Paschoal ("Bebê"), Anacleto de Medeiros ("Três Estrelinhas"), Chiquinha Gonzaga ("Angá"), Guinga ("Nítido e Obscuro", "Caiu do Céu" e "Caniobaile") e Pixinguinha ("Cuidado Colega", "Gargalhada" e "Choro de Gafieira").
Como se vê, é uma turma das mais notórias em ternos de qualidade e talento. Paulo Sérgio Santos não deixa por menos e dá a todas as músicas o tratamento soberano que merecem. Caio Márcio, no violão e Oscar Bolão na percussão, tratam de dar a base necessária e que parece (mas não é) simples para que a clarineta de Paulo Sérgio Santos impere em solos e improvisos cheio de prazer para nossos ouvidos.
O disco pode ser ouvido na íntegra no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=PJMv1zvye8Q&list=OLAK5uy_kLqLcmCC80Q5ww6oUR-s00voVo38Hu4Xk e também pode ser comprado nos bons sites do ramo.
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