Por Ronaldo Faria
Por Ronaldo Faria
Por Ronaldo Faria
Vesúvio derrama rios de fogo sobre as ruas imaginárias do tempo que o vento traz no fim da tarde. Em alarde, Bethânia faz rotunda a bunda que desfila nas ladeiras de Olinda. A brincar de vastidão na imensidão que desagua nas águas do oceano que se faz atlântico e atlético pelas ondas que arrebentam com força descomunal, ela revoa longínqua no coração do amado. Este, como um fardo da vida à espera do famigerado fim, permeia nos lençóis que há muito não veem o sol o tempo do primogênito nunca vindo. Heterônimo de si mesmo, a esmo, vagueia entre factoides e opioides pela estrada onde a direção é uma fada enfastiada. Fatiada de emoções e desejo em unções. Castro era ele. Castrado de esperanças e até menos casto. Na cena da praia havia um urubu.
E onde Bethânia e Castro se encontrariam e se envolveriam em trâmites nunca descritos ou escritos? No meio da trama, traumática e ávida de toques e sinais, certamente os corpos irão se confrontar e se envolver num vir e vir, volver. Como roupas a voarem em revoadas de maritacas que cobrem de barulho o silêncio da querência, os corpos estarão em ladeiras e eiras e beiras a beirar a felicidade e a liberdade. E se contorcerão em atabaques e baques que nunca serão esquecidos, aquecidos por corpos nus e misturados. Em fardos de beijos e toques, lânguidas lambidas e fornicações, ambos farão de quase nada um mundo de fado. Assim, numa metáfora infinda se unirão na distância intrínseca à felicidade e permearão aquilo que o coração, bobo, bombeia para viver.
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Por Ronaldo Faria Óculos trocado porque o outro estava embaçado. Na caça da catraca de continuar a viver ou da contradança do crer vai ag...