Por Ronaldo Faria
O trem destrambelhado e descabelado pela velocidade sobre os trilhos enfileirados para levar alguém a algum lugar segue engatado com os vagões em turbilhões. No passadio que existe na estação seguinte, a limítrofe e tardia sangria que estanca a branca saudade que une os longínquos e efêmeros lamentos em vão. Nos quilômetros atônitos e afônicos que se perderam no chão, um misto de perdões e ilusões. Na aquiescência da sofreguidão, a inaudita certeza de que o mais novo e solerte segundo é somente um novo senão.
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