Por Ronaldo Faria
Por Ronaldo Faria
Por Ronaldo Faria
Por Edmilson Siqueira
Por Ronaldo Faria
Por Ronaldo Faria
O trem destrambelhado e descabelado pela velocidade sobre os trilhos enfileirados para levar alguém a algum lugar segue engatado com os vagões em turbilhões. No passadio que existe na estação seguinte, a limítrofe e tardia sangria que estanca a branca saudade que une os longínquos e efêmeros lamentos em vão. Nos quilômetros atônitos e afônicos que se perderam no chão, um misto de perdões e ilusões. Na aquiescência da sofreguidão, a inaudita certeza de que o mais novo e solerte segundo é somente um novo senão.
Por Ronaldo Faria
Na esteira da contrapartida que nem a efeméride da vida dá, o orfeão
mostra que o ouvir das falácias se torna realidade a quem pensa ser feliz...
Por Ronaldo Faria
Mas o ano tem poucas horas
apenas para entrar nas páginas do passado. Virar lembrança de uma dança que o
par deixou de rebolar no salão em que as luzes se escondiam na penumbra da
noite escura. Loucura? Só quando os olhos fecham para o sono insone. A seguir
nos segundos frágeis que tentam ser minutos e horas para virarem dias e meses,
o ano amuado se perde para o calendário de um tal Gregório, a que chamem de
gregoriano. Carcomido e devorado, tragado e lavrado em cartório, introdutório
de algo logo mais na frente, passeia ente Cartola e Candeia. Permeia a primeira
ilusão que nasce da escuridão e pede para a folhinha de papel ser mel e não fel.
Findo na felicidade que angustia quem não a tem, se vê perplexo a rimar música
e sina.
Num atalho que ata e desata traduções
e unções mil, o tempo segue milimétrico nas métricas que o tempo lhe dá. O ano,
sabedor da finitude, voa de galho em galho à busca de um atalho. Na churrasqueira,
pão com alho. O enxovalho que ficou para trás já procrastinou o abecedário.
Poucas letras poderão medir o que ficou no passado recente. O destino agora
mira o derradeiro presente. O futuro, proletário e atávico, se prepara, de
branco, para caminhar na sua rota. Na gruta que chamam de grotão as palavras se
perdem em negror na luz do computador. No mar as ondas se preparam para pulos de
crenças e discrepâncias. Anchas, as vozes gritam que “agora vai”! Fogos espocam
longe-perto, feito luzes coloridas em presto. Na janela aberta ao horizonte
incólume que se vê vindouro, até diáspora se torna ouro. Num canto, quieto,
2024 se põe a chorar.
Por Edmilson Siqueira
Por Ronaldo Faria
Por Ronaldo Faria
Por Edmilson Siqueira
Por Ronaldo Faria
Por Ronaldo Faria
Por Ronaldo Faria
Sambemos, respeitemos o chorinho como expressão nacional, saudemos a cidade do Rio de Janeiro com suas comunidades, suas favelas, sua violência, sua beleza, sua essência, seu povo, suas maravilhas. Aceitemos que a Bossa Nova se foi, que os poetinhas definharam, que o Estado esqueceu de atender a todos de forma igual. E a folia virou um vendaval de balas perdidas e sol apagado nas retinas. Mas não esqueçamos que a sua maravilha é muito mais do que uma ilha do Brasil. Terra minha, berço do que sou, obrigado por me receber tijucano na sina e a meus pais, nordestinos na nascença. O resto que não se falou ou falei, que o resto vá pra... Saravá!
Por Ronaldo Faria
Por Ronaldo Faria Óculos trocado porque o outro estava embaçado. Na caça da catraca de continuar a viver ou da contradança do crer vai ag...